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segunda-feira, setembro 12, 2022

Petrobras reduz preço do gás de cozinha em 4,7%



A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (12) a redução, em 4,7%, do preço do GLP (gás liquefeito de petróleo), o gás de cozinha vendido em botijão


Com a redução, o preço médio cobrado das distribuidoras pela estatal passa de R$ 4,23 por quilo para R$ 4,03 por quilo a partir de terça-feira (13) – equivalente a R$ 52,34 por 13 quilos (o peso do conteúdo do botijão comum).


"Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio", afirma a estatal em nota.


Histórico de preço

O preço do GLP havia sido alterado pela última vez no dia 9 de abril deste ano, quando o quilo passou de R$ 4,48 para R$ 4,23 por kg, equivalente a R$ 54,94 por 13kg.


Antes, no entanto, vinha em trajetória de alta: em março, o gás de cozinha vendido pela Petrobras havia sido reajustado em 16,1%. Em outubro do ano passado, a alta havia sido de 7,2%. E em julho do mesmo ano, de 6%.


Preço ao consumidor

Na semana encerrada em 3 de agosto, o botijão foi vendido, em média, a R$ 111,57 no país. Desse valor, R$ 54,94 referem-se à Petrobras.


A distribuição e a revenda respondem pela segunda maior parcela do custo ao consumidor, de R$ 44,79. Já o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), representa R$ 11,84%. Os impostos federais sobre o gás de botijão estão zerados até o final deste ano.


Fonte: g1

Desabamento de marquise deixa ao menos quatro mortos e 12 feridos em Aliança

O desabamento de uma marquise deixou ao menos quatro mortos e 12 feridos em Aliança, na Zona da Mata de Pernambuco, na noite do domingo (11), segundo a prefeitura. A rua estava lotada de pessoas que acompanhavam a festa de emancipação do município. Imagens mostram o momento da queda da estrutura.


Marlí e Beatriz Alves acompanhavam evento e com a família e foram atingidas por marquise — Foto: Reprodução/WhatsApp


Era realizado, no centro da cidade, um desfile cívico para comemorar os 94 anos de Aliança quando a marquise de uma bomboniere que estava fechada no momento desabou, segundo relatos na cidade.


De acordo com prefeitura, as mortes foram de duas adolescentes, uma de 15 anos e outra de 16; uma mulher de 46 anos; e de uma idosa de 77 anos.


O coordenador da Defesa Civil de Aliança, Armando Freitas disse que a causa do acidente está sendo apurada e que a primeira providência tomada pelo executivo municipal foi isolar o local.


"Foi uma tragédia. O estabelecimento continua fechado, está interditado. A Lei diz que é responsabilidade do proprietário prezar pelo bom estado do prédio. A cada três anos, ele tem que arcar com uma avaliação e atestar a segurança. Estamos procurando o proprietário para que ele dê esclarecimentos”, disse.


(CORREÇÃO: pela manhã, o coordenador da Defesa Civil de Aliança, Armando Freitas, informou à reportagem que cinco pessoas haviam morrido. À tarde, o prefeito Xisto Freitas, do PSD, corrigiu a informação e disse que quatro pessoas faleceram. O erro foi corrigido às 16h.)


A Polícia Civil informou, por nota, que as investigações foram iniciadas e seguem "até o esclarecimento total do caso".


Vítimas


A dona de casa Marlí Alves, de 46 anos, e a sobrinha dela, uma adolescente chamada Beatriz Alves, 16, estão entre os mortos, segundo parentes das vítimas. Marlí foi socorrida para o Hospital da Restauração (HR), no Recife, mas não resistiu aos ferimentos.


Segundo o empreendedor social Carlos Alberto, 58, as primas estavam com outros parentes no local quando a marquise desabou.


"A família sempre participa dessa comemoração. Aliança tem 40 mil habitantes e todos ficam por aqui. É uma festa aguardada. Todo dia 11 de setembro todo mundo participa, inclusive pessoas de cidades vizinhas", afirmou.


Além delas, Corina Pessoa Fernandes, de 77 anos, também faleceu. A identidade foi confirmada pela filha, Célia Fernandes, que preferiu não dar entrevista. A outra adolescente morta não teve o nome divulgado até a última atualização desta reportagem.


Corina Pessoa Fernandes foi uma das pessoas que morreu no desabamento de marquise em Aliança — Foto: Reprodução/WhatsApp


Dos feridos, apenas um seguia internado, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES). O Serviço de Apoio Móvel de Urgência (Samu) fez o socorro de seis pessoas para unidades de saúde, entre elas, Marlí, que faleceu no Recife.


Uma jovem de 14 anos também foi levada para o HR, mas teve alta durante a madrugada, segundo a unidade de saúde. Quatro pessoas foram levadas para o Hospital Belarmino Correia, em Goiana: uma mulher de 39 anos, um adolescente de 12 anos e dois homens, um de 30 e outro de 38 anos.


Com exceção do homem de 30 anos, que foi transferido para o HR, todos tiveram alta, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE).


O HR informou que o homem de 30 anos era o único seguia internado na unidade nesta segunda-feira (12) e o estado de saúde era considerado grave. Outros três feridos foram atendidos e tiveram alta durante a madrugada, informou o hospital.


Testemunhas


Imagens enviadas para a TV Globo pelo WhatsApp também mostram o socorro aos feridos e os momentos que antecederam o acidente. ""Foi negócio de segundos. Quando a banda saiu, eu pulei a grade e a gente correu. Pelo barulho, a gente achava que era briga. Quando cheguei aqui para olhar, comecei a chorar me tremendo, agradecendo a Jesus mais um livramento", recordou Josielba Maria.


Um morador da cidade, identificado como Wilton, contou que passou embaixo da marquise pouco antes do desabamento. "Quando ouvi o barulho, [perguntei] 'o que foi isso?', o pessoal 'é bala, é bala'. Não era nada de bala, era a marquise que tinha caído por cima do povo", recordou.


Nesta segunda-feira (12), era possível ver os escombros da marquise que desabou em Aliança, na Zona da Mata — Foto: Danielle Fonseca/TV Globo


Em virtude do ocorrido, a prefeitura divulgou nas redes sociais que as festividades que deveriam ocorrer durante a semana foram canceladas e que iria decretar luto oficial na cidade.


"Desejamos força aos familiares das famílias enlutadas e nos uniremos a orações para que o sentimento da perda seja amenizado", escreveu, em comunicado publicado nas redes sociais.


Outros casos


Em março deste ano, um homem de 69 anos morreu e outros quatro ficaram feridos após a queda de uma marquise no bairro de São José, na área central do Recife. O acidente aconteceu na sede do bloco de carnaval Saberé Tradição, na Rua Vidal de Negreiros, onde era realizada uma festa


Em fevereiro, uma marquise desabou e a parede construída em cima dela atingiu um motociclista de 22 anos, que parou no local para se abrigar da chuva no bairro de Santo Amaro, também na região central do Recife.


Fonte: g1

Anitta sobre Rock in Rio: 'Não piso neste festival nunca mais'

A cantora Anitta disse, nesta segunda-feira (12), que não vai mais se apresentar no Rock in Rio porque o festival, segundo ela, parece fazer "um grande favor" aos artistas que falam português.


Anitta chega ao MTV Video Music Awards no Prudential Center, em Newark, Nova Jersey, em 28 de agosto de 2022 — Foto: Evan Agostini/Invision/AP


"Eu não piso neste festival nunca mais. Só se um dia eles resolverem dar aos artistas que falam português o mesmo respeito que dão aos estrangeiros. Pergunte aos mais corajosos como são tratados quem é do Brasil e como é tratado quem é de fora. É como se estivessem fazendo um grande favor", disse a cantora em uma série de publicações no Twitter.

Anitta não participou da mais recente edição do Rock in Rio, que terminou neste domingo (11) no Rio de Janeiro. A cantora se apresentou em 2019, no palco Mundo, e em 2018 e 2022, em edições do festival em Lisboa.


A declaração de Anitta acontece um dia após o show da cantora Ludmilla no palco Sunset do evento no Rio de Janeiro. As duas tiveram uma desavença que se tornou pública em 2020. Sem citar Ludmilla, Anitta disse que suas declarações não têm relação "o show de fulana".


"E pra quem tá dizendo que estou incomodada com o show de fulana. Independentemente das minhas questões pessoais minha opinião profissional é que deveria ter sido colocada no lugar respectivo ao seu sucesso... palco mundo. Então isso tem a ver com um buraco muiiiito mais embaixo."


Fonte: g1

Tubarão 'bastante agressivo' e mais veloz do mundo aparece em praia de SC

Um tubarão foi avistado próximo da faixa de areia na Praia da Picama em Balneário Barra do Sul, no Norte catarinense, na manhã de domingo (11). O animal, conhecido também como Anequim, leva o nome científico Isurus oxyrinchus, é considerado o tubarão mais rápido do mundo e é "bastante agressivo", segundo o oceanógrafo Jules Soto.


As imagens foram divulgadas pelas redes sociais e a veracidade confirmada pelo Corpo de Bombeiros da região. Segundo os socorristas, os guarda-vidas que estavam na praia ajudaram o animal a voltar para o fundo do mar.


Segundo Soto, que também é curador do Museu Oceanográfico da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), o animal visto nas imagens pode atingir até 60 quilômetros por hora no mar, enquanto os demais tubarões não passam dos 40 quilômetros por hora.


Nas imagens, analisadas pelo especialista, é possível verificar que o tubarão macho juvenil tenta voltar para o fundo do mar, mas é arrastado pelas ondas. Na vida adulta, atingem até 3,5 metros e podem pesar 500 quilos.


Animal encontrado no Norte de SC — Foto: Reprodução/Redes Sociais


Segundo o oceanógrafo, apesar de ser considerado agressivo, ele não costuma ferir pessoas, pois é encontrado apenas em mar aberto, e não próximo da costa.


De acordo com Soto, apesar da proximidade com a faixa de areia, a orientação é que banhistas que avistarem animais marinhos nestas condições chamem o Corpo de Bombeiros



No caso do tubarão encontrado no domingo, por exemplo, o risco é ainda maior, já que ele "possui uma mordida lacerativa extremamente forte", explicou o professor.


Tubarão foi avistado no Norte catarinense — Foto: Reprodução/Redes Sociais


Fonte: g1

Lotofácil de Independência: das 79 apostas vencedoras, 45 são individuais; cada ganhador levará mais de R$ 2,2 milhões

A Lotofácil de Independência (concurso 2610) teve 79 apostas vencedoras no sorteio realizado na noite deste sábado (10), em São Paulo. Cada uma irá receber R$ 2.248.149,10. Do total de ganhadores do prêmio máximo, 45 fizeram jogos simples individuais, enquanto 34 venceram apostando em bolão, segundo dados divulgados pela Caixa Econômica Federal.


Prêmio total da Lotofácil da Independência é de R$ 180 milhões — Foto: Reprodução/TV Diário


O valor total do concurso, de R$ 180 milhões, é dividido entre todos os vencedores e aqueles que tiveram entre 14 e 11 acertos.


São Paulo foi o estado com o maior número de apostas vencedoras, com 15. Em seguida, vem Minas Gerais, com nove apostas que acertaram as quinze dezenas.



Os apostadores de São Paulo também lideram o número de vencedores individuais: 12 pessoas fizeram apostas simples e vão levar, sozinhas, mais de R$ 2,2 milhões.


Na sequência, estão os apostadores de Minas Gerais: entre os nove vencedores do estado, sete foram apostas simples.


Mato Grosso é o terceiro estado na lista geral de ganhadores, com seis jogos premiados, sendo dois deles apostas simples.


Divisão dos valores

O bolão é a modalidade que permite apostas em grupo. Pelas regras da Lotofácil, é possível realizar um bolão com no mínimo 2 e no máximo 8 cotas (participantes) para apostas compostas por 15 números.


O número máximo de apostadores por bolão aumenta de acordo com o volume de números apostados. Para realizar jogos com 20 números, por exemplo, o máximo de participantes chega a 100.


É o caso de uma aposta feita na capital paranaense, Curitiba, que acertou os 15 números da Lotofácil em um jogo de 20 números, com 100 participantes no bolão. Esse é o grupo que fará a maior divisão dentre as 79 apostas vencedoras do concurso.


Considerando o valor de R$ 2.248.149,10 da premiação, cada um dos cotistas deve levar para casa pouco mais de R$ 22 mil.



O segundo maior grupo a dividir a bolada é uma aposta vencedora na capital cearense, Fortaleza. Com 50 pessoas, cada um deve levar, ao todo, quase R$ 45 mil.


Veja as dezenas premiadas (na ordem em que foram sorteadas): 24 - 22 - 05 - 07 - 09 - 17 - 08 - 20 - 11 - 16 - 15 - 01 - 10 - 12 - 03


Os vencedores, de acordo com a Caixa, são:

Internet: 6 apostas

Alagoas: 2 apostas

Amazonas: 1 aposta

Bahia: 3 apostas

Ceará: 2 apostas

Distrito Federal: 3 apostas

Espírito Santo: 1 aposta

Goiás: 4 apostas

Maranhão: 3 apostas

Minas Gerais: 9 apostas

Mato Grosso do Sul: 1 aposta

Mato Grosso: 6 apostas

Pará: 4 apostas

Paraíba: 1 aposta

Pernambuco: 1 aposta

Paraná: 4 apostas

Rio de Janeiro: 3 apostas

Rio Grande do Norte: 4 apostas

Roraima: 1 aposta

Rio Grande do Sul: 2 apostas

Santa Catarina: 1 aposta

São Paulo: 15 apostas

Tocantins: 2 apostas


Números da Lotofácil de Independência, sorteados neste sábado (10) — Foto: Divulgação/Caixa


Outros vencedores

A Lotofácil de Independência também premiou quem fez entre 14 e 11 acertos.

14 acertos - 12.202 apostas ganhadoras, R$ 1.118,16

13 acertos - 378.406 apostas ganhadoras, R$ 25,00

12 acertos - 4.292.807 apostas ganhadoras, R$ 10,00

11 acertos - 22.099.555 apostas ganhadoras, R$ 5,00

Para apostar na Lotofácil

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.


Como jogar?

Na Lotofácil, o apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.


O apostador pode ainda deixar que o sistema escolha os números por meio da 'surpresinha', ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos por meio da 'teimosinha'.


A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 2,50 e os sorteios são realizados de segunda-feira a sábado, às 20h.


Fonte: g1

Câmera registra queda de helicóptero em aeroporto no interior de SP

A queda de um helicóptero durante a decolagem, na tarde deste domingo (11), no Aeroporto Municipal de Lençóis Paulista (SP), foi registrada pelo sistema de câmeras de segurança do local.


Nas imagens é possível ver que o piloto do helicóptero tenta decolar, mas a aeronave começa a subir descontrolada e cai na pista.


De acordo com a Polícia Militar, o piloto, de 58 anos, estava sozinho. O acidente foi por volta de 14h30 e teria sido causado por uma rajada de vento. A vítima teve ferimentos e foi encaminhada a UPA da cidade.


Helicóptero caiu durante a tentativa de pouso no aeroporto de Lençóis Paulista — Foto: Arquivo pessoal


Segundo a unidade hospitalar, ele estava bem, sem fraturas e recebeu alta nesta segunda-feira (12) por volta das 11h. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar atenderam a ocorrência.


O aeroporto de Lençóis Paulista fica no quilômetro 116 da Rodovia Osni Mateus, a SP-261. As causas do acidente serão apuradas.


Fonte: g1

Manifestante é retirado à força do cortejo fúnebre de Elizabeth II na Escócia



Um homem de 22 anos foi retirado da multidão em Edimburgo durante o cortejo fúnebre do caixão da Rainha Elizabeth II nesta segunda-feira (12).


A procissão tinha sido em grande parte silenciosa, sob o som de gaitas de fole, até que o homem foi ouvido gritando: "Andrew, você é um velho doente."


Outros espectadores responderam com: "Deus salve o Rei", antes que o homem fosse retirado.

O príncipe Andrew, irmão do Rei Charles III, se envolveu em um escândalo sexual quando uma americana disse ter sido abusada por ele em 2001. O caso foi encerrado este ano, quando as partes entraram em um acordo.



Denúncia de assédio sexual

O príncipe Andrew foi denunciado por uma cidadã americana que alega que o filho de Elizabeth II abusou sexualmente dela em 2001, quando tinha 17 anos.


Um processo civil foi aberto no meio do ano passado por Virginia Giuffre, uma das vítimas dos crimes sexuais do financista americano Jeffrey Epstein – morto em 2019.


Giuffre afirmou que teve relações sexuais forçadas com o príncipe Andrew há mais de duas décadas e os encontros teriam acontecido na casa de Ghislaine Maxwell, ex-sócia de Epstein.


O príncipe nega as acusações. Em janeiro deste ano, ele renunciou aos seus títulos militares e abriu mão de seus cargos honorários.


Fonte: g1

Além de Bolsonaro, Biden e mais de dez líderes confirmam presença em funeral da rainha; veja lista

Além do presidente Jair Bolsonaro, líderes da Europa, Ásia e Américas já confirmaram presença no funeral de Estado da rainha Elizabeth II do Reino Unido, que acontecerá em 19 de setembro em Londres.


Rainha Elizabeth II: Família Real divulga cronograma oficial de funeral — Foto: Jornal Nacional


Bolsonaro recebeu convite através da Embaixada do Brasil em Londres e pediu para confirmar sua presença e a da primeira-dama, segundo informou o ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, ao blog da Ana Flor.


A cerimônia, segundo confirmou no domingo (11) o Palácio de Buckingham, acontecerá às 11h do próximo dia 19, (7h no horário de Brasília). Até lá, o corpo da rainha, que morreu na quinta-feira (8) aos 96 anos, ficará por quatro dias no Palácio de Westminster, também em Londres, em velório aberto à população.



Veja a lista de líderes internacionais que já confirmaram presença no funeral:


Rei Felipe VI e rainha Letizia da Espanha

Rei Philip e rainha Mathilde da Bélgica

Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro, presidente do Brasil

Joe Biden e Jill Biden, presidente e primeira-dama dos Estados Unidos

Frank-Walter Steinmeier, presidente da Alemanha

Sergio Mattarella, presidente da Itália

Alexander Van der Bellen, presidente da Áustria

Andrzej Duda, presidente da Polônia

Gitanas Nauseda, presidente da Lituânia

Yoon Suk-yeol, presidente da Coreia do Sul

Jacinda Ardern, primeira-ministra da Nova Zelândia

Anthony Albanese, primeira-ministra da Austrália

Ranil Wickremesinghe, presidente do Sri Lanka President


Fonte: g1

Povoado na Índia usa lama, cal, clara de ovo e açúcar mascavo na construção de casas



Em Ganapatipalaya, na Índia, as casas não são feitas de cimento. Mas de lama, cal, clara de ovo e açúcar mascavo. As paredes são revestidas com cinco camadas de reboco de cal, permitindo que a casa respire. O material natural mantém a casa fresca no verão e quente durante o inverno.


"Todas as casas no meu povoado eram construídas assim. Em cidades, não se pode construir estruturas assim. Tínhamos paredes de barro, reboco de cal e telhas. Isso parou com a chegada do cimento", afirma o pedreiro Natrajan, de 77 anos, um dos últimos a conhecer essa técnica.


Fonte: g1

Mãe é suspeita de ter afogado os três filhos em Nova York, diz polícia

Três crianças morreram afogadas na madrugada desta segunda-feira (12) em em Nova York, nos Estados Unidos, segundo a polícia local. Uma mulher de 30 anos foi encontrada em Coney Island, molhada e desorientada, e ela é suspeita de ser a mãe das crianças e de ter afogado elas.


Trecho de calçadão em Coney Island, nos Estados Unidos, foi isolado durante investigação de afogamento de três crianças próximo ao local — Foto: Joseph Frederick/AP


O serviço de emergência foi chamada por volta de 1h40 (2h40 no horário de Brasília) para atender um chamado de uma pessoa que se declarou ser o pai de uma das crianças e que estava preocupado que a mãe teria machucado a criança, disse Kenneth Corey, chefe do departamento de polícia, em uma coletiva de imprensa.



Seguindo indicações do suposto pai, os policiais encontraram uma mulher que estava "emocionalmente perturbada" no calçadão da orla de Brighton Beach. Após ouvirem relatos dela, as equipes de emergência conduziram uma intensa busca pelas três crianças.


Por volta de 4h42 (5h42 em Brasília), foram encontrados na praia uma bebê de 3 meses, uma menina de 4 anos e um garoto de 7 anos em condições graves de saúde. Eles estavam a uma distância de aproximadamente 3 quilômetros de onde estava a mulher. As crianças foram levadas a um hospital, onde foi declarada a morte delas.


A mulher foi encaminhada para a delegacia e a polícia continua com as investigações.


Policiais examinam praia onde foram encontrados os corpos de três crianças afogadas em Coney Island, nos Estados Unidos — Foto: Joseph Frederic/AP


Fonte: g1

Piso da enfermagem: entidade de prefeitos calcula impacto de R$ 10,5 bilhões anuais com medida

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A Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgou nesta segunda-feira (12) um estudo que aponta um impacto de R$10,5 bilhões ao ano com o piso salarial dos enfermeiros.


Segundo a entidade, para honrar o piso salarial sem ampliar o montante total de recursos para essas folhas de pagamento, as prefeituras podem ter que demitir um quarto dos 143,3 mil profissionais de enfermagem ligados à Estratégia de Saúde da Família (ESF).


Nesse cenário, diz a CNM, a aplicação do piso da enfermagem poderia deixar 35 milhões de brasileiros sem assistência médica de qualidade. Os cálculos consideram apenas o cenário em que o orçamento para os salários da enfermagem permanece inalterado, sem fontes adicionais de financiamento.


A lei que fixa pisos salariais para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras foi aprovada pelo congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em agosto.


O texto do projeto, aprovado pela Câmara e pelo Senado, fixou em R$ 4.750 o piso nacional de enfermeiros dos setores público e privado, valor que serve de referência para o cálculo do mínimo salarial de técnicos de enfermagem (70%), auxiliares de enfermagem (50%) e parteiras (50%).


Na última semana, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, apontou risco ao sistema de saúde e suspendeu lei que criou piso salarial para a enfermagem. Barroso atendeu a pedido de entidades do setor que indicaram risco de demissão em massa e de sobrecarga na rede. 


Após a decisão de Barroso, parlamentares começaram a discutir uma solução para o financiamento. Estão entre as opções as correções da tabela do SUS, a desoneração da folha de pagamentos do setor, e a compensação da dívida dos estados com a União.


O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, disse que nenhuma das alternativas discutidas atendem às cidades, e defendeu que o Fundo de Participação dos Municípios seja elevado em 1,5%. Parte deste aumento seria bancado por repasses na redistribuição do Fundo Constitucional do Distrito Federal.



“Estamos procurando uma fonte que possa ter a solidariedade da União e dos estados”, afirmou.


O estudo

A CNM aponta que programas federais na área da saúde também podem ser atingidos sem uma fonte de custeio para o piso. "O impacto do piso da enfermagem, somente na Estratégia Saúde da Família, será superior a R$ 1,8 bilhão no primeiro ano", calculou a CNM.


Conforme o estudo, para manter os atuais R$ 6,1 bilhões em despesas com enfermagem, os municípios terão de descredenciar 11.849 equipes de atenção primária à saúde, uma redução de 23% do total, além de 32,5 mil profissionais de enfermagem.



Em entrevista nesta segunda, Paulo Ziulkoski reconheceu que as projeções para demissões são um "exercício de argumentação".


“É um exercício de argumentação, porque é preciso haver adequação ao orçamento e ao próprio gasto da saúde. Estamos dando um exemplo", disse


O levantamento da CNM aponta a região Nordeste como a região mais afetada pelo piso, com impacto de R$ 939 milhões no primeiro ano de vigência.


De acordo com a entidade, para cumprir as despesas com o piso, os municípios precisariam desligar 37% do total das equipes credenciadas de atenção primária à saúde e 17.963 profissionais de enfermagem.


Segundo a pesquisa, 17,9 milhões de moradores do Nordeste poderiam ficar sem as ações e os serviços básicos de saúde em um cenário sem financiamento adicional.


"Com a implementação do piso salarial da enfermagem, instituído pelo Congresso Nacional e pelo governo federal, sem indicar ou prever fontes de recursos financeiros para custeá-lo, a manutenção dos programas federais se torna inviável, não restando outra solução para manter equilíbrio econômico e financeiro das contas públicas municipais senão a adequação dos quantitativos de equipes e programas", afirmou a confederação.


Fonte: g1

Em novo recurso, PGR insiste em encerrar investigação contra empresários bolsonaristas



A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou novo recurso nesta segunda-feira (12) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a decisão do ministro Alexandre de Moraes que autorizou uma operação contra empresários bolsonaristas.


Os empresários, numa troca de mensagens em aplicativo, defenderam uma ruptura democrática no país caso o presidente Jair Bolsonaro não seja eleito nas eleições deste ano.


A operação autorizada por Moraes e deflagrada pela Polícia Federal realizou busca e apreensão, quebra de sigilos bancário e telemático (mensagns) e bloqueio de todas as contas bancárias dos empresários.


O Ministério Público contestou o entendimento de Moraes de que o recurso apresentado na última sexta-feira (9) estaria fora do prazo.


A Procuradoria reiterou ainda os argumentos de que há nulidades nos procedimentos - entre elas, a falta de competência do relator para analisar o tema; a determinação de medidas de investigação sem prévio conhecimento e manifestação do Ministério Público; a falta de justa causa para a apuração; e a avaliação de que não há crime nas condutas apuradas, além da ilicitude das provas coletadas e constrangimento ilegal.


O novo recurso é assinado novamente pela vice-procuradora Lindôra Araújo. A subprocuradora pediu que Moraes reconsidere "em caráter de urgência" a decisão de Moraes da última sexta-feira (9) e, caso não o faça, que envie o pedido para análise colegiada do Supremo. A PGR quer o encerramento das investigações e a revogação das medidas cautelares impostas aos empresários.


A operação

As buscas ocorreram no dia 23 de agosto e foram autorizadas por Moraes a pedido da Polícia Federal. Nos pedidos de realização das medidas, a PF afirmou ao Supremo que as investigações apontam riscos para as instituições democráticas diante da mobilização do grupo.


Os alvos foram: Afrânio Barreira Filho, do restaurante Coco Bambu; Ivan Wrobel, da W3 Engenharia; José Isaac Peres, do grupo Multiplan; José Koury, dono do Shopping Barra World; Luciano Hang, da Rede Havan; Luiz André Tissot, da Indústria Sierra; Marco Aurélio Raymundo, da Rede Mormaii; e Meyer Joseph Nigri, da Tecnisa.


Os investigadores da polícia afirmam que o objetivo é “atacar integrantes de instituições públicas, desacreditar o processo eleitoral brasileiro, reforçar o discurso de polarização, gerar animosidade dentro da própria sociedade brasileira, promovendo o descrédito dos poderes da República, além de outros crimes”.


Fonte: g1

TSE analisa na terça determinação para remover vídeos de Bolsonaro no Sete de Setembro



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para esta terça-feira (13) a análise das decisões individuais do corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, nas ações contra o presidente Jair Bolsonaro e o vice Braga Netto, ambos do PL, por atos no Sete de Setembro.


Na sessão da noite desta terça-feira, os ministros devem analisar as decisões do ministro nas ações da coligação que apoia a candidatura do ex-presidente Lula, do PT, e da candidata Soraya Thronicke, do União Brasil.


Nos casos, o corregedor determinou:


que a EBC retire vídeos do canal da TV Brasil no YouTube com trechos dos atos do presidente; o material deve ser retirado do ar sob pena de multa de R$ 10 mil, mas ele deve ser preservado até o final do processo;

que o presidente e o candidato a vice sejam intimados para, em 24 horas, pararem de veicular qualquer material de propaganda eleitoral que tenha como base as imagens do presidente nos atos de Sete de Setembro em Brasília e em São Paulo, sob pena de multa de R$ 10 mil;

que não produzam novos conteúdos para a campanha com as ações realizadas no Bicentenário da Independência.


Além das campanhas de Lula e Soraya Thronike, o PDT também ingressou com ação contra o presidente Jair Bolsonaro e Braga Netto pelos atos de Sete de Setembro. As coligações, candidatos e partidos consideram que houve abuso de poder político e econômico por parte da chapa, e pedem que eles sejam considerados inelegíveis.


Outra frente de análise da conduta do presidente Jair Bolsonaro também foi aberta no Supremo Tribunal Federal (STF).


Na última sexta-feira (9), o ministro Ricardo Lewandowski enviou para a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedido de investigação do presidente pela participação e uso do evento para fins eleitorais.


Fonte: g1

Atos e comícios em SP reúnem pouco público e preocupam campanha de Lula

A militância do PT e dos movimentos sociais próximos ao partido agendaram para o último sábado (10) uma jornada de manifestações em vários estados, como uma resposta às mobilizações de 7 de setembro organizadas por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). Convocadas com o mote de defesa da democracia, os atos serviriam também para dar impulso à campanha de Lula na reta final das eleições. 


Lula e Alkmin em São Paulo — Foto: Reprodução


O resultado, no entanto, frustrou. As manifestações foram esvaziadas, especialmente a que ocorreu à tarde na Avenida Paulista - que três dias antes ficou cheia de apoiadores de Bolsonaro. A cena se repetiu em quase todas as cidades que receberam convocações, à exceção do Recife, onde a manifestação foi numerosa. O que a campanha de Lula temia, aconteceu: nas redes sociais, apoiadores de Bolsonaro expuseram as fotos comparando as mobilizações.



A dificuldade de atrair público se estende também aos comícios de Lula em São Paulo. Se nas capitais da região Norte e Nordeste as visitas do ex-presidente têm reunido dezenas de milhares de apoiadores, no maior colégio eleitoral tem sido diferente. Essa situação preocupa a campanha porque há uma percepção que o resultado em São Paulo vai ser decisivo nessas eleições. Tanto é que ficou decidido, na última reunião do conselho político de Lula, na terça (6), intensificar as agendas na região Sudeste na reta final do 1º turno.


Comício organizado por Alckmin

Na manhã deste sábado (10), cerca de três mil pessoas, em sua maioria ligadas a campanhas de deputados, acompanharam o comício de Lula em Taboão da Serra, município vizinho à capital, horas antes do ato na Avenida Paulista. A escolha da cidade foi de Alckmin, que articulou a organização com o prefeito local, José Aprígio, do Podemos, partido que integra as coligações de Rodrigo Garcia (PSDB), em âmbito estadual, e de Simone Tebet (MDB), na disputa nacional. Aprígio fez um discurso longo, repleto de elogios a Lula e a Fernando Haddad, candidato ao governo de São Paulo.


No palco estavam também autoridades de outros municípios da região, inclusive de legendas adversárias, como o prefeito de Cotia, Rogério Franco, do PSD, partido da coligação do bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos) na eleição estadual; o ex-prefeito de Embu das Artes Jorge Costa, do PDT de Ciro Gomes; e o ex-prefeito de Itapecerica da Serra Geraldo Cruz, do PTB, partido alinhado a Jair Bolsonaro.



Muitas autoridades no palco, pouca gente no chão. O terreno escolhido para o comício, às margens da rodovia Régis Bittencourt, foi preparado para receber pelo menos 10 mil pessoas, mas só uma pequena parte do espaço foi ocupada pelo público. Moradores de prédios vizinhos fotografaram o comício do alto e ironizaram a baixa presença de público.


Além do prefeito de Taboão, discursaram: Lula, Haddad, Márcio França (candidato ao Senado pelo PSB), Juliano Medeiros (presidente do PSOL) e o deputado federal Márcio Macedo (PT-SE), tesoureiro da campanha do ex-presidente. Nenhum deles sequer mencionou os atos que aconteceriam naquele mesmo dia na Avenida Paulista e em outros locais do país.


Outro comício que teve uma quantidade de público aquém do esperado foi o do Vale do Anhangabaú, em 20 de agosto. Amplamente convocado pela campanha, a ideia era reeditar uma espécie de “Diretas Já”, com representantes de diversos partidos diferentes no palco e uma multidão no vale.


A expectativa era trazer 50 mil pessoas, mas o ato reuniu menos de 10 mil, segundo um cálculo feito pelo grupo de pesquisa ‘Monitor do debate político’, da EACH (Escola de Artes Ciências e Humanidades) da USP.


Postura reativa

Desde a escolha de Alckmin como vice, os petistas tentam transformar a campanha do ex-presidente numa espécie de frente ampla pela democracia, num esforço para isolar Bolsonaro e desidratar os candidatos da terceira via. Nesse sentido, a jornada de manifestações de sábado foi pensada como um desdobramento do manifesto em defesa da democracia de 11 de agosto na Faculdade de Direito da USP.



A data de 10 de setembro foi definida ainda em julho. Portanto, o PT e os movimentos sociais tiveram cerca de um mês e meio para preparar a mobilização, o que não foi feito, segundo relatos de interlocutores da campanha. Os movimentos e a cúpula da campanha adotaram, então, uma postura reativa: apostavam que Bolsonaro repetisse no 7 de setembro o discurso golpista, agressivo às instituições e à democracia. Contavam, ainda, que isso provocaria uma reação popular espontânea, que, associada à estrutura dos movimentos, fosse capaz de encher as ruas. 


A agressividade esperada não veio. E a quantidade de apoiadores de Bolsonaro em Brasília, São Paulo e no Rio de Janeiro no 7 de setembro surpreendeu o QG petista. Sem ter preparado os atos com antecedência e, dessa vez, sem o discurso golpista do outro lado para insuflar uma reação, o que fazer? Manter a mobilização ou desmarcar? Dar peso ou colocar o pé no freio?


Na quinta-feira (8), representantes de CUT (Central Única dos Trabalhadores), MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), UNE (União Nacional dos Estudantes) e CMP (Central de Movimentos Populares) se reuniram no comitê de campanha de Fernando Haddad em São Paulo para tratar do assunto.



Na saída da reunião, um dirigente de um movimento resumiu à reportagem: “as manifestações estão mantidas. Vamos sair do MASP, caminhar pela Paulista, descer a Rua Augusta até a Praça Roosevelt”. Questionado sobre a expectativa de público, respondeu: “Com dois dias pra organizar é difícil, né? A gente esperava uma agressividade, um discurso golpista de Bolsonaro. Não aconteceu. Isso ia gerar uma resposta da população". 


Com exceção do MTST, não houve convocação dos atos nas redes sociais dos movimentos que participaram da organização. 


Interlocutores dos movimentos alinhados ao PT dizem que a atual postura letárgica e reativa de hoje tem relação com uma tática adotada pelo núcleo duro da campanha de Lula: evitar ações que possam ser interpretadas como radicalização ou equiparadas à postura de Bolsonaro. A orientação é adotar um tom moderado, de estadista, não do agitador de outros tempos.


Outro dirigente de movimento social que falou à reportagem vai além: avalia que o PT e os movimentos não têm conseguido mobilizar as massas, em parte, por uma postura do próprio Lula nos últimos anos, que não age como catalisador das massas. "É muito diferente a relação do Bolsonaro com a base do que a do Lula com a base. O Bolsonaro lida com militantes. Mobiliza militantes, forma e orienta os militantes. O Lula, não. Ele lida com o eleitorado. Pensa só no voto, não está preocupado em organizar base militante."


Fonte: g1

Rosa Weber atende pedido da CPI da Covid e determina que PF continue apurações preliminares sobre conduta de Bolsonaro na pandemia



A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (12) que a Polícia Federal dê continuidade a três apurações preliminares que foram abertas para investigar a conduta do presidente Jair Bolsonaro e do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello durante a pandemia.


A ministra atendeu um pedido feito pela cúpula da CPI da Covid para realização de novas diligências. A CPI solicitou que as investigações fossem feitas antes de o STF analisar o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para arquivar o caso.


Entre as novas medidas que a PF pode realizar está a organização dos elementos de provas reunidos pela CPI. Relatório final da comissão afirmou que Bolsonaro cometeu nove crimes.



Pela determinação da ministra, a PF também deverá continuar com as apurações sobre:


suposto crime de charlatanismo e curandeirismo pelo presidente Bolsonaro, por ele defender o uso de remédios sem eficácia comprovada no tratamento da Covid.

supostas irregularidades na negociação para compra de vacinas

emprego irregular de verbas públicas

Na decisão, Rosa Weber afirmou que, apesar de a PGR ter pedido o encerramento das frentes de investigação, considera “plausíveis as preocupações” externadas pela cúpula da CPI para que os casos possam ser aprofundados.


Isso porque , na fase de apuração (pré-processual), a PGR não tem a exclusividade sobre as investigações.


A ministra disse que a CPI “formulou – por intermédio de seus órgãos diretivos – pedido de diligência passível, na compreensão dos peticionários, de reunir dados informativos virtualmente capazes de elucidar os fatos sob investigação neste procedimento penal”.


Segundo a ministra, só cabe ao Poder Judiciário impedir medidas voltadas à obtenção de provas caso vislumbre ilegalidade na ação investiga. Segundo Rosa Weber, não é esse o caso.



“A diligência instrutória pleiteada tem pertinência com o objeto investigado e potencial epistêmico para colher novos elementos a respeito dos fatos em apuração, não malferindo direitos e garantias fundamentais, razão pela qual viável a autorização de seu emprego”.


A PGR pediu o arquivamento de sete das dez apurações preliminares sobre o presidente Jair Bolsonaro, ministros e ex-ministros do governo abertas a partir das conclusões da CPI da Covid.


No relatório final, a CPI acusou Bolsonaro de ter cometido nove crimes. Ao pedir os arquivamentos, a PGR concluiu não haver indícios das práticas irregulares.


Fonte: g1

Marina Silva cita 'semente maléfica do bolsonarismo' e anuncia apoio à candidatura de Lula à presidência

A ex-senadora e ex-ministra Marina Silva anunciou nesta segunda-feira (12) apoio ao petista Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República.


A ex-senadora Marina Silva declarou apoio à candidatura de Lula nesta segunda (12), em SP — Foto: Tomzé Fonseca/Futura Press/Estadão Conteúdo


O apoio de Marina, que já foi filiada ao PT e foi ministra do Meio Ambiente na primeira passagem de Lula pela presidência, aconteceu durante encontro em São Paulo.


Marina deixou o PT em 2009 e foi candidata à Presidência da República em 2010, pelo PV, enfrentando Dilma Rousseff, candidata petista. Candidatou-se ao mesmo cargo pelo PSB, em 2014, e pela Rede, em 2018.


O encontro dessa segunda, portanto, marca uma reaproximação entre Lula e Marina. Em seu discurso, a ex-senadora justificou o apoio ao petista apontando a necessidade de união para combate ao que ela chamou de 'semente maléfica do bolsonarismo' que, disse, ameaça a democracia brasileira.



"Compreendo que, nesse momento crucial da nossa história, quem reúne as maiores e melhores condições para derrotar Bolsonaro e a semente maléfica do bolsonarismo que está se implementando no seio da nossa sociedade, agredindo irmãos brasileiros, ceifando vida de pessoas por pensarem diferente, é a sua candidatura", disse Marina ao lado de Lula.


"Em nome daquilo que está acima de nós, e olhando de baixo para cima para ver o que está acima de nós, é que eu manifesto o meu apoio, de forma independente, ao candidato, ex-presidente e futuro presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva", completou.


O partido de Marina, Rede Sustentabilidade, anunciou apoio a Lula no final de abril. Na época, porém, lideranças do partido disseram que a decisão representava a "maioria" da sigla e que filiados que discordassem poderiam apoiar outros candidatos.


Marina não participou do anuncio do apoio da Rede a Lula, em abril. Nesta segunda, chamou o apoio ao petista de "reencontro político e programático" e disse que nunca deixou de estar pessoalmente próxima de Lula.


Lula, em discurso, afirmou que o apoio de Marina à candidatura dele vêm num momento de violência política e em que "a democracia está fugindo pelos nossos dedos".



Ele citou os casos de dois petistas que foram assassinados por bolsonaristas, no Paraná e no Mato Grosso. Também citou o vídeo de grande repercussão em que um apoiador de Bolsonaro diz que não doaria mais cestas básicas a uma mulher que declara voto em Lula.


"O momento que estamos vivendo exige muito mais compreensão de todas as pessoas que fazem política porque a democracia está correndo risco nesse país", disse o petista.


"Vocês viram agora um companheiro do PT ser assassinado no dia do seu aniversário. Vocês viram agora um companheiro quase ser decapitado por outro, na cidade de Confresa, no Mato Grosso. E vocês viram a cena grotesca, vergonhosa, humilhante do comportamento de um reacionário bolsonarista entregando uma cesta básica para uma companheira que necessitava de um alimento e teve a pachorra de perguntar em quem que ela ia votar", disse Lula.


Meio ambiente

Em contrapartida pelo apoio, Marina pediu que fossem incluídas no programa de governo do petista propostas dela para a área ambiental.


No encontro dessa segunda, ela disse que a agenda ambiental foi "destruída" durante o governo Bolsonaro e que o apoio a Lula também ocorre na expectativa de retomada das política públicas neste setor num eventual novo governo do petista.



A ex-senadora também foi questionada sobre críticas feitas ao PT depois de deixar o partido. Ela afirmou que as críticas sempre vão existir, mas que neste momento "algo que é mais importante nos une".


“Quem é que quer um país socialmente justo? Todos queremos. Quem quer um país economicamente próspero? Todos queremos. Quem quer um país culturalmente diverso? Todos queremos. Quem quer um país politicamente democrático? Todos queremos. Quem quer um país ambientalmente sustentável? Todos queremos. É nessa base comum que estamos aqui comprometidos", disse Marina.


Lula afirmou que "a questão ambiental será levada muito a sério" em um eventual novo mandato dele e que as propostas de Marina para o setor serão incluídos no programa do PT. Ele disse que, se eleito, "todos os ministros terão obrigação com a questão climática"


"Coisa como garimpo, não terá. O desmatamento a gente vai bloquear. As nossas fronteiras, a gente vai tomar conta delas para combater o narcotráfico. Obviamente que isso não pode acontecer em 24 horas porque tem que estruturar", disse Lula.


Fonte: g1