quarta-feira, novembro 30, 2022

Servidores da saúde fazem ato contra UPAs superlotadas em Natal e programam paralisação para a próxima semana

Servidores municipais da Saúde de Natal se reuniram em frente à UPA Potengi, na manhã desta quarta-feira (30), em ato para denunciar a superlotação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Capital potiguar. O protesto faz parte de uma série de atividades deliberadas por entidades sindicais de representação dos trabalhadores, que tem programada uma paralisação de 24h para a próxima quarta-feira (7).


Servidores fizeram ato em frente à UPA Potengi


As manifestações foram votadas em assembleia unificada da categoria. A pauta dos servidores da Saúde engloba pontos como implantação de adicional de insalubridade e quinquênio, mudanças de nível dos profissionais e instituição do piso da enfermagem. O movimento também alega que a mesa greve, formada com o poder público municipal, é constantemente adiada e não tem servido para dar encaminhamento às negociações.


Em abril deste ano, os trabalhadores da Saúde chegaram a fazer uma greve que durou 32 dias. O movimento paradista foi encerrado suspenso após as lideranças afirmarem, à época, que conseguiram "avanço nas pautas".


Nesta quarta-feira, um grupo de servidores sediou a primeira atividade de protesto na UPA Potengi por denunciar superlotação, que teria decorrido principalmente de pacientes infantis devido ao fechamento do setor de pediatria da UPA Pajuçara, segundo o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Saúde do RN (Sindsaúde/RN). Os manifestantes também relatam problemas estruturais, falta de insumos e equipes reduzidas na UPA Potengi.


Para a próxima semana, mais duas atividades estão marcadas: na segunda-feira (5), às 8h, os servidores vão se reunir em frente à maternidade Leide Morais; na quarta-feira (7), no mesmo horário, o ponto de encontro será na Câmara dos Vereadores, quando também está programada uma paralisação de advertência de 24h.


Os protestos foram referendados em assembleia dos profissionais e contam com a participação do Sindsaúde/RN, Sindicato dos Enfermeiros do Estado (Sindern), Sindicato dos Odontologistas do RN (Soern), Sindicato dos Farmacêuticos do RN (Sinfarn) e Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Natal (Sinsenat).


A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou contato por telefone com a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS) para repercutir o movimento dos servidores de Saúde, mas não obteve sucesso.


Fonte: Tribuna do Norte

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