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terça-feira, outubro 18, 2022

Mulher interrompe missa e discute com padre após ele citar Marielle Franco durante homilia em Jacareí

Uma mulher interrompeu uma missa e discutiu com um padre neste domingo (17), após ele citar o nome de Marielle Franco durante a homilia da celebração religiosa, em Jacareí, no interior de São Paulo. Um vídeo gravado por fiéis mostra a mulher discutindo com o padre na paróquia.


Mulher interrompe missa e discute com padre após ele citar Marielle Franco durante homilia em Jacareí — Foto: Reprodução/Redes sociais


O caso aconteceu na Igreja São João Batista. A confusão teve início após o padre falar da ex-vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, além de citar os nomes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, que foram assassinados no Amazonas este ano.


De acordo com informações do jornal O Globo, uma mulher que acompanhava a missa teria dito que ele não poderia falar da ex-parlamentar, porque ela era “homossexual” e porque, segundo ela, tinha ligação com o “tráfico de drogas”.



"O senhor não vai falar de Marielle Franco dentro da casa de Deus. O senhor não vai falar de Marielle Franco, uma homossexual, uma envolvida com o tráfico de drogas, o senhor não vai falar de Marielle Franco dentro da casa de Deus. Uma esquerdista do PSOL, uma homossexual, que quer a ideologia de gênero dentro da escola das crianças", disse.


Ainda durante a discussão, uma outra fiel teria questionado o padre se ele também defendia o aborto.


A missa foi interrompida e a mulher discutiu com o padre no meio do corredor da paróquia, enquanto a igreja lotada tentava apartar a confusão.


No vídeo, quem gravou um trecho da discussão repudia a atitude da mulher. “É uma falta de respeito com a igreja. Padre fazendo homilia e eles não souberam respeitar o horário mais sagrado da igreja, que é o horário da santa missa”, disse.


O g1 tentou uma entrevista com o padre e mais informações sobre o ocorrido com a Diocese de São José dos Campos, mas eles preferiram não comentar o caso.


Até a publicação desta reportagem, não havia registro da situação junto à Polícia Civil e à Polícia Militar.


Fonte: g1

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