O primeiro-ministro da Armênia, Nikol Pashinyan, disse que 105 militares armênios morreram em confrontos com o Azerbaijão nos últimos dois dias, informou a agência de notícias Interfax nesta quarta-feira (14).
A Armênia e o Azerbaijão culpam-se mutuamente pelo último surto no sul do Cáucaso, no confronto conhecido como Nagorno-Karabakh.
Em um discurso ao parlamento da Armênia, Pashinyan disse que o Azerbaijão "estabeleceu o controle" sobre algumas partes do território armênio como resultado do último confronto militar, informou a agência de notícias TASS.
"Se dissermos que o Azerbaijão atacou a Armênia, isso significa que eles conseguiram estabelecer o controle sobre alguns territórios", disse ele, segundo a TASS.
A Armênia havia relatado 49 mortes na terça-feira, acrescentando que o número provavelmente aumentaria. O Azerbaijão relatou 50 mortes entre seu pessoal de serviço.
Pashinyan resistiu aos apelos da oposição para introduzir a lei marcial na Armênia, como o país fez há dois anos durante uma sangrenta guerra de seis semanas com o Azerbaijão pela disputada região de Nagorno-Karabakh, dizendo que ainda não achava necessário.
A luta que eclodiu na terça-feira é a pior entre as ex-repúblicas soviéticas desde 2020.
Fonte: Reuters
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