Universidades e institutos federais de ensino lançaram nesta segunda-feira (18) uma campanha por “eleições livres, seguras e com todo respeito à democracia”. A campanha faz parte de um acordo de cooperação assinado pelas entidades e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no final de junho.
O acordo prevê que as organizações têm o compromisso de "realizar atividades voltadas à conscientização a respeito da ilegalidade e da nocividade das práticas de desinformação", além de difundir conteúdos oficiais do tribunal.
O documento que trata da cooperação é assinado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), além do presidente do TSE, ministro Edson Fachin.
O primeiro vídeo da campanha foi disponibilizado no início da tarde desta segunda-feira (18) nas páginas das entidades. Na publicação, intitulada "Eu confio no processo eleitoral", a Andifes e o Conif ressaltam a confiança no sistema e na Justiça Eleitoral.
Incentivo ao voto
A campanha será focada na divulgação de informações e esclarecimentos de dúvidas de eleitores durante o período eleitoral.
As entidades também pretendem ajudar no combate às fake news e incentivar a participação de eleitores com voto não obrigatório, como os jovens de 16 e 17 anos e as pessoas com mais de 70. Em 2022, somente o eleitorado de jovens de 16 e 17 anos cresceu 51,13%, segundo o TSE.
Segundo as organizações, a campanha deve durar até o segundo turno das eleições, previsto para o dia 30 de outubro. As publicações devem seguir regras do TSE e poderão ser veiculadas nos páginas institucionais e nas redes da Andifes, do Conif, das universidades federais e dos institutos federais.
Em documento entregue ao presidente do TSE, em junho, os representantes da rede federal de ensino manifestaram "apoio ao sistema eleitoral e ao processo democrático brasileiro" e defenderam que o "processo educacional é indissociável do exercício democrático".
Segundo o documento, o "sistema eleitoral brasileiro respondeu com eficiência, solidez e inovação" aos desafios impostos pela desigualdade do Brasil.
"A confiança das universidades federais, estaduais e institutos federais nas urnas eletrônicas é tamanha, que várias destas instituições as utilizam há anos em suas eleições para reitores, sem registrar sequer um incidente que colocasse em dúvida os resultados obtidos", afirmaram.
Fonte: g1
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