A atual titular, Tereza Cristina, vai deixar o posto para disputar o senado pelo Mato Grosso do Sul - além de ser cotada para assumir a vice de Bolsonaro - mas o seu cargo virou alvo de disputa no bolsonarismo com objetivo de atender a uma manobra eleitoral.
Nos bastidores, uma ala do governo trabalha pelo senador Luiz Carlos Heinze (PP), que ficou conhecido na CPI da Covid por suas posições negacionistas e é da tropa de choque de Bolsonaro.
Heinze, segundo o blog apurou, tem repetido que não quer o posto pois quer disputar o governo do Rio Grande do Sul. Aí entra a manobra para convencê-lo a assumir a vaga de Tereza Cristina: assim como Heinz, o ministro Onyx Lorenzoni também quer disputar o governo do Rio Grande do Sul. Por isso, a ala do governo que quer apostar em Onyx na disputa no Sul quer tirar do páreo o senador Heinze.
Entre empresários do setor agro, um outro nome é defendido: o do secretário-executivo Marcos Montes. Ele é o preferido também de setores do próprio ministério da Agricultura por estar por dentro dos temas da pasta e, principalmente, dos desdobramentos para o agro brasileira em meio à crise Rússia-Ucrânia.
Para arbitrar a briga, Bolsonaro vai chamar ministros que deixarão o governo na semana que vem para discutir a sucessão em seus respectivos ministérios.
Fonte: Blog da Andreia Sadi
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