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quarta-feira, janeiro 19, 2022

Governo britânico anuncia fim de restrições para a Covid-19 na Inglaterra

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou nesta quarta-feira (19) o fim das restrições impostas para controlar o avanço da Covid-19 na Inglaterra.


Boris Johnson analisa aplicar série de medidas para proteger cargo de primeiro-ministro — Foto: DYLAN MARTINEZ/REUTERS


A partir da próxima semana, o uso de máscaras deixará de ser obrigatório em qualquer lugar e o home office também deixará de ser incentivado.


Johnson afirmou que a decisão, que vem um dia após o Reino Unido registrar recorde de mortes, tem o apoio de cientistas acreditam que a onda da ômicron atingiu seu pico.


No entanto, o auto-isolamento em caso de diagnóstico positivo para doença segue obrigatório – ele tentava remover a exigência legal desta restrição.


O fim das medidas não vale para os outros países do Reino Unido (Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte), que têm autonomia para definir suas regras sanitárias.


Recorde de mortes

O Reino Unido registrou 438 mortes por Covid-19 na terça-feira (18), o maior número diário em mais de um ano, segundo o balanço oficial do governo.


Nas últimas semanas, o país europeu vinha registrando também um rápido aumento no número de novas infecções em decorrência da variante ômicron do coronavírus, altamente transmissível.


Profissionais de saúde atendem paciente internado em UTI com Covid-19 no Hospital da Universidade Milton Keynes, em Milton Keynes, 80km a noroeste de Londres, no dia 20 de janeiro. — Foto: Toby Melville/Arquivo/Reuters


O impacto da variante no Reino Unido já apareceu também no aumento na média móvel de mortes, em alta desde o fim de dezembro do ano passado.


A atual curva de mortes, no entanto, é inferior às registradas durante as duas primeiras ondas da pandemia, com picos de 942 (13/05/2020) e 1.248 (23/01/2021).


O número de casos confirmados, no entanto, atingiu picos sem precedentes neste momento da pandemia chegando a 182 mil em 5/01 – o pico anterior foi em 10/01/21 (59 mil casos).


Fonte: g1

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