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sábado, maio 15, 2021

Secretaria de Saúde do RN prevê começar a vacinar professores contra Covid-19 em 24 de maio

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) apresentou um plano de vacinação contra a Covid-19 para os professores e demais trabalhadores da educação do estado nesta sexta-feira (14). A proposta prevê que a vacinação desses profissionais seja iniciada no dia 24 de maio.



Ideia é profissionais da educação vacinados com parte da reserva técnica — Foto: Sandro Menezes


O documento foi assinado pelo secretário de Saúde, Cipriano Maia, e pela presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RN, Maria Eliza Garcia e apresentado à governadora Fátima Bezerra (PT).


A vacinação é mais uma iniciativa que visa o retorno das aulas presenciais na rede pública. Nesta semana, o governo apresentou o plano de retomada das aulas - sem especificar data - e previu o uso da reserva técnica de vacinas no estado imunizar os profissionais da educação.


Na proposta apresentada nesta sexta-feira pela Secretaria de Saúde, essa medida foi reforçada. A ideia é utilizar 12.355 doses da reserva técnica do Estado, considerando as fases D1 e D2, da vacina Oxford/Astrazeneca para imunizar esses profissionais.


O plano prevê prioridade para os trabalhadores da educação da rede pública municipal e estadual, compreendendo professores e professoras que atuam em sala de aula, seguindo o escalonamento por idade de forma decrescente.

Em seguida serão contempladas as demais categorias laborais que exercem atividades nas dependências das unidades escolares públicas, como merendeira, pessoal administrativo, porteiros e ASG. Numa nova etapa, começa a imunização dos trabalhadores da rede privada.


"Como não temos vacinas para todo mundo nesse primeiro momento, a ideia é começar pelos professores da rede pública porque os alunos não tem ferramentas tecnológicas suficientes que permitam esse ensino a distância", explicou Kelly Lima, coordenadora de vigilância em Saúde da Sesap.

A Sesap encaminhou ofício ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, solicitando a ampliação de doses de vacina contra a Covid-19 para contemplar os trabalhadores da educação no Rio Grande do Norte.


A ideia da Secretaria de Saúde é aplicar a vacina no próprio município em que o trabalhador da educação reside, mediante comprovação de vínculo empregatício.


O plano apresentado nesta sexta reforça a dificuldade da rede pública educacional de avançar nas ações de ensino a distância e lembra de um inquérito sorológico que apontou que 18% das crianças testadas apresentaram contato com o coronavírus.


Dessa forma, a comissão considera imprescindível a imunização de trabalhadores em creches, pré-escola, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizante e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

A ideia do Rio Grande do Norte é seguir a iniciativa de outros estados, como São Paulo e Espírito Santo, que já iniciaram a vacinação nos profissionais da educação antes mesmo desse grupo ser incluído na atual fase de imunização no plano nacional. Ainda em janeiro, a governadora Fátima Bezerra (PT) chegou a enviar um ofício ao presidente Jair Bolsonaro pedindo a inclusão desse grupo no PNI.



“É algo muito importante, diante da necessidade de reabertura das escolas. E nossa defesa tem sido, desde o início, a importância da imunização dos trabalhadores e trabalhadoras em educação para uma retomada das aulas presenciais de forma segura para todos", disse a governadora Fátima Bezerra.


A coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunização (PNI), Franciele Francinato, disse no fim de abril que a ideia era começar a vacinar os trabalhadores da educação a partir de junho. Em outras oportunidades, o Ministério da Saúde também explicou que a orientação é que estados e municípios sigam à risca o operacionalização da vacinação contra a Covid-19, mas que eles têm autonomia para gerir as prioridades levando em consideração a realidade de cada local.


Fonte: G1

Menos de 24% da população sexualmente ativa do RN usa preservativo regularmente, diz IBGE

Cerca de 23,1% da população sexualmente ativa do Rio Grande do Norte usa preservativos em todas as relações sexuais. É o que aponta o módulo de atividade sexual da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 do IBGE, que foi divulgado nesta sexta (14).



Camisinha é o contraceptivo mais indicado para proteção contra o HIV — Foto: Mariana Raphael/Saúde-DF


O questionamento considerou os participantes que tiveram todas as relações sexuais usando preservativo nos 12 meses anteriores à pesquisa.


Os 23% que responderam "sim" equivalem a cerca de 426 mil potiguares do total de pessoas sexualmente ativas no estado.


Em Natal, o índice foi maior: de 25,7%, correspondendo a 130 mil natalenses.


A pesquisa do IBGE constatou que, tanto em Natal como em todo o estado, o uso regular de preservativo reduz na medida do avanço da idade.

Ou seja, enquanto entre os potiguares mais jovens (de 18 a 29 anos), o uso regular equivale 38,6%, entre aqueles de 40 a 59 anos de idade, há uma redução para 16,6%.


A menor taxa é das pessoas de 60 anos ou mais de idade, em que o uso regular é de pouco mais de 5%.


Procura por preservativos na rede pública

A pesquisa estima que 304 mil potiguares com vida sexual ativa, ou cerca de 11,6%, procuraram preservativos de forma gratuita nos serviços de saúde no período de um ano. Na capital, esse percentual foi de 11,5%, totalizando 82 mil natalenses.


Os homens são os que mais buscaram: 180 mil no estado ou 14,8%. Em relação às mulheres, 125 mil também procuraram - 8,9%.



Camisinha é o contraceptivo mais indicado para proteção contra o HIV — Foto: Mariana Raphael/Saúde-DF


92% dos maiores de 18 anos já tiveram relações sexuais

A pesquisa apontou ainda que no estado 92,2% das pessoas de 18 anos ou mais já tiveram relação sexual pelo menos alguma vez na vida. Esse número representa um total de 2,4 milhões potiguares.


O relatório também indicou que a idade média de iniciação sexual no RN é de 17,3 anos, seguindo o mesmo valor do Nordeste e do Brasil. Natal registrou uma média semelhante: 17,6 anos.

Os dados da PNS mostram também que a idade média de iniciação da atividade sexual no estado é menor entre a população mais jovem. Isto significa dizer que, com o passar do tempo, há uma tendência de redução da idade média de iniciação da atividade sexual dos potiguares.


Na faixa etária de 18 a 29 e de 30 a 39 anos, as idades médias de iniciação sexual foram de 16,2 e de 16,6 anos, respectivamente. Entre aqueles com idade entre 40 e 59 anos, a idade média de iniciação sexual foi de 17,6 anos. Já na faixa etária de 60 anos ou mais, a idade média foi de 18,8 anos.



Menos escolaridade, vida sexual mais cedo

Outro dado apontado é que pessoas com menos escolaridade iniciam a atividade sexual mais cedo do que aquelas de maior escolaridade, tanto no estado como na capital.


A maior diferença em anos ocorre entre as pessoas sem instrução ou com fundamental completo e as pessoas com ensino superior completo: 2,4 anos. Enquanto no estado aquelas apresentam idade média de iniciação sexual de 16,7 anos, estas têm idade de 19 anos. Em Natal, as idades são de 17,1 e 19,1 anos.


Rendimento domiciliar per capita

Segundo a pesquisa, quanto maior a faixa de rendimento atual, mais tarde a pessoa dá início à atividade sexual. A idade de iniciação de atividades sexuais para a menor faixa de rendimento médio domiciliar per capita – até um quarto de salário mínimo – é de 16,4 anos no estado e de 16,8 anos na capital.


Em contraposição, a idade média do grupo de rendimento domiciliar per capita mais elevado – 5 ou mais salários mínimos – é de 20,3 anos no Rio Grande do Norte e de 20 anos em Natal.


Ou seja, em média, os potiguares cujas famílias têm mais alto rendimento per capita deram início à atividade sexual até 3,9 anos mais tarde em relação àqueles de menor rendimento domiciliar per capita.

Homens x mulheres

No estado, os homens têm iniciação sexual mais precoce do que as mulheres. Enquanto para eles a idade média da primeira experiência sexual foi de 16,1 anos, para elas o número é de 18,2 anos. Já em Natal, os valores são de 16 e 18,8 anos de idade.


Fonte: G1

Jovem sobe em capô de veículo para impedir namorado de dirigir e morre ao ser arremessada

Uma jovem, de 19 anos, morreu na manhã deste sábado (15), após subir em capô de carro para impedir o namorado de dirigir. Segundo a Polícia Civil o suspeito teria saído em alta velocidade pela Avenida Via Park, em Campo Grande, e colidido em um poste.




Jovem sobe em capô de veículo para impedir namorado de dirigir e morre ao ser arremessada durante acidente em Campo Grande — Foto: João Braga/Reprodução

Ainda conforme a polícia, o casal teria tido uma discussão dentro do veículo, na Avenida Afonso Pena. A jovem então saiu de dentro do carro e subiu no capô. Neste o momento, o namorado arrancou em alta velocidade rumo à Via Park, perdeu o controle da direção e bateu em um poste de iluminação pública.


Com o impacto da colisão, a vítima foi arremessada e morreu no local. A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) foi acionada e investiga o caso. A informação inicial é de que o rapaz foi preso.


A Deam marcou entrevista coletiva para o fim da tarde deste sábado para falar sobre o caso.


Fonte: G1

Amapá confirma as duas primeiras mortes por sarampo do país em 2021

O Amapá registrou as duas primeiras - e únicas - mortes por sarampo em 2021 confirmadas até o momento no Brasil, segundo o Ministério da Saúde e o governo estadual. As vítimas, de 4 e 7 meses, ainda não tinham idade para vacinação à época em que foram confirmadas com a doença - a dose inicial é aplicada a partir dos 6 meses.


Manchas vermelhas são o sintoma mais óbvio do sarampo — Foto: Getty Images via BBC


A primeira morte foi confirmada em 28 de março em Macapá. A bebê de 7 meses apresentou os sintomas iniciais em 24 de fevereiro, mais de um mês antes. Ela vivia com a família na Zona Oeste da capital.


O outro óbito era investigado entre duas gêmeas indígenas, de 4 meses, que morreram em dias diferentes com sintomas parecidos. Uma em 19 de abril e outra em 1º de maio em Pedra Branca do Amapari.


A Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS) confirmou a morte de uma delas por sarampo na sexta-feira (14), após resultados de exames enviados para análise na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Uma morreu de sarampo e a outra de dengue.


"Até o dia 14/05, não há outros casos de mortes notificados em outros estados brasileiros. O Ministério da Saúde reforça que apoia estados e municípios em ações de bloqueio, prevenção, rastreamento de casos e investigações necessárias para o enfrentamento à doença", informou o Ministério em nota ao G1.



A confirmação das mortes acontece no momento em que o estado vive um surto da doença ao superar, em quatro meses e meio, todos os casos de sarampo registrados ao longo de 2020.


De acordo com dados da SVS, apenas nos 5 primeiros meses de 2021 o Amapá já superou o número de registros da doença catalogados durante todo o ano de 2020.


Até 11 de maio, foram 320 pessoas confirmadas com sarampo, diante de 297 entre janeiro e dezembro do ano passado. Outras 18 notificações estão sob investigação epidemiológica.



Vacina usada para o sarampo protege também contra caxumba e rubéola — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


Boletim da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde evidenciam ainda mais a crise da doença no estado. Com dados até 16 de abril, o Amapá, com 260 confirmações, é responsável por 80,6% de todos os novos casos de sarampo de todo o país.


O sarampo tinha sido eliminado do Brasil em 2016. O vírus da doença foi reintroduzido em 2018 a partir da Venezuela e encontrou uma grande parcela da população desprotegida, não vacinada contra a doença.


Depois de 22 anos, o Amapá registrou os primeiros casos em outubro de 2019 e, desde então, enfrenta um surto da doença. As mortes das meninas eram as primeiras investigadas no estado.


Em 2020, o Ministério da Saúde confirmou 10 óbitos por sarampo no país, nenhum no Amapá. Foram 8 no Pará, 1 no Rio de Janeiro e 1 em São Paulo.


Baixa vacinação e pandemia elevaram crise

Para a SVS, do governo estadual, o surgimento de um novo surto da doença está associado à baixa imunização, mesmo com a campanha realizada ao longo de 2020 que, inclusive, realizou a vacinação de casa em casa buscando elevar a imunidade da população.


O sarampo é altamente contagioso e é provocado através da transmissão viral, que ocorre da mesma forma que a gripe e a Covid-19: de pessoa para pessoa, através da tosse e secreções.


Entre os motivos que levaram a baixa procura pela vacina, segundo a SVS, estão o medo da pandemia, a insuficiência de equipes do Programa Saúde da Família e falta de alimentação no sistema do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI).


“Também por um lado, o isolamento social que deixou as famílias dentro de casa, por outro lado também a pouca entrada das equipes do Saúde da Família até pela própria condição. Isso provavelmente estimulou essa situação que nós vivemos hoje”, pontuou Dorinaldo Malafaia, chefe da Vigilância em Saúde do Amapá.



Dorinaldo Malafaia, chefe da Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá — Foto: Victor Vidigal/G1


Alerta com as crianças

Apesar de o sarampo ser facilmente prevenido com a vacina, bebês menores de 6 meses não podem ser imunizados e estão mais vulneráveis durante o surto da doença.


É o caso do filho da Walbiane Ribeiro, de apenas 4 meses e que está internado há cerca de 9 dias, sendo diagnosticado com sarampo.


Segundo a mãe, a criança havia dado entrada no hospital com pneumonia e ficou internada no hospital até 25 de abril, data em que foi transferida para a pediatria neonatal, onde passou mais 4 dias no local e recebeu alta em 29 de abril.


Alguns dias após o retorno para casa, o bebê começou a apresentar sintomas de sarampo como tosse, olhos vermelhos, manchas vermelhas na pele e na boca. Em 6 de abril, retornou para o Pronto Atendimento Infantil (PAI) e recebeu o diagnostico da doença.


"Ele foi direto para o isolamento porque era sarampo, neste lugar tinha mais duas mães com bebês com sarampo. Ele foi atendido e apresentou melhora no domingo (9), depois foi transferido aqui para a pediatria. Está aqui com duas crianças com sarampo numa sala isolada”, relatou a mãe.


Facilmente prevenível por vacina, o sarampo voltou com tudo ao Brasil a partir de 2018 — Foto: Getty Images via BBC


Sarampo

O sarampo é uma doença altamente contagiosa, sendo transmitida por meio da fala, tosse e espirro. A doença pode deixar sequelas por toda a vida ou mesmo ser letal.


A pessoa contaminada pode apresentar mal-estar geral, febre, manchas vermelhas que aparecem no rosto e vão descendo por todo o corpo, além de tosse, coriza e conjuntivite. A recomendação é que pessoas entre 6 meses de idade e 59 anos se vacinem.


A imunização contra o sarampo é ofertada em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS) e protege ainda contra outras duas doenças: caxumba e rubéola.


É recomendável que, até os 29 anos, a pessoa tenha tomado 2 doses da tríplice viral; caso não tenha tomado, ela é imunizada em 2 etapas. Se tem entre 30 e 59 anos e nunca se imunizou, a pessoa deve receber 1 dose.


"As pessoas têm medo de procurar uma unidade de saúde para poder vacinar os seus filhos, levar para tomar vacina. Outra situação que nós observamos é que alguns municípios ainda estão com dificuldades na digitação dos dados de vacinação", explicou Andréa Marvão, coordenadora de Imunização do Amapá.


Contraindicações

Pessoas com suspeita de sarampo, imunocomprometidas, gestantes e crianças com menos de 6 meses não devem receber a vacina.


Alérgicos a proteínas do leite de vaca devem informar a condição ao profissional de saúde no posto de vacinação para que recebam a dose feita sem esse componente.


Fonte: G1

Bolsonaro participa em Brasília de atos pró-governo promovidos por religiosos e agronegócio

O presidente Jair Bolsonaro participou neste sábado (15) em Brasília de manifestações pró-governo promovidas por religiosos e por representantes do agronegócio.



O presidente Jair Bolsonaro chega a cavalo para participar de ato em favor do governo neste domingo (15) em Brasília — Foto: Evaristo Sá/AFP


A Marcha da Família Cristã Pela Liberdade se iniciou pela manhã. No período da tarde, fundiu-se com o movimento de agropecuaristas e caminhoneiros.


Antes de ir à manifestação, o presidente almoçou com empresários do agronegócio em um Centro de Tradições Gaúchas (CTG).


Bolsonaro foi de helicóptero para o local do evento, onde desfilou a cavalo. Sem máscara de proteção contra o coronavírus, cumprimentou os apoiadores aglomerados no gramado da Esplanada dos Ministérios.


O uso de máscaras em locais públicos é obrigatório no Distrito Federal. Aglomerações como as ocorridas no CTG, na Esplanada e no carro de som em que Bolsonaro discursou contrariam as recomendações de médicos, especialistas e do próprio Ministério da Saúde em relação à proteção contra a Covid-19. Mais de 430 mil pessoas já morreram de Covid no país.


Na manifestação, Bolsonaro estava acompanhado dos ministros Braga Netto (Defesa), Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura), Tereza Cristina (Agricultura), Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Gilson Machado (Turismo), a maioria sem máscara. Parlamentares também compareceram ao ato.


Os manifestantes usavam trajes verde e amarelo e portavam faixas e cartazes nos quais defendiam "criminalização do comunismo", voto impresso e atacavam ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Uma das faixas, em inglês, pedia intervenção militar com Bolsonaro no poder, o que é inconstitucional (foto abaixo).



Manifestantes pedem intervenção militar, o que é inconstitucional no Brasil — Foto: Reprodução/TV Globo


Eles também entoavam as palavras de ordem "Eu autorizo", alusão a um eventual decreto do presidente contra as restrições de deslocamento adotadas em estados e munícipios devido à pandemia de Covid.


Discursos

Ministros e o presidente da República discursaram no carro de som. Ricardo Salles, por exemplo, afirmou que o “agronegócio é o maior amigo do meio ambiente” e que “as cidades é que poluem” a natureza.


Braga Netto, da Defesa, declarou que as Forças Armadas estão em ação para “proteger” o agronegócio.


No discurso, Bolsonaro também fez ataques a governadores que adotaram medidas de restrição de circulação de pessoas como estratégia de enfrentamento à Covid.


Sobre a pandemia, Bolsonaro disse lamentar as mortes provocadas pela Covid-19 e todas as outras mortes no país. “Não é ficando embaixo da cama ou em casa que vamos solucionar esse problema”, afirmou.


Ele não fez referência no discurso à CPI da Covid, que apura ações e omissões do governo no enfrentamento da pandemia e eventuais desvio de verbas federais em estados e municípios.


Fonte: G1

Datafolha: 49% apoiam impeachment de Bolsonaro; 46% se dizem contrários

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Pesquisa do Datafolha divulgada neste sábado (15) pelo site do jornal "Folha de S.Paulo" informa que 49% dos brasileiros apoiam o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e 46% se dizem contrários.


O Datafolha ouviu 2.071 pessoas na terça (11) e na quarta (12) presencialmente. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.


Em resumo:


Sim, deveria sofrer impeachment: 49% (eram 46% em março)

Não deveria sofrer impeachment: 46% (eram 50% em março)

Não sabem: 4%


Os percentuais representam um empate técnico entre os que apoiam e os que são contrários ao impeachment de Bolsonaro. Pela primeira vez, entretanto, a fatia dos que apoiam o impeachment é maior que a dos contrários.


Aprovação

O Datafolha também divulgou nesta semana uma pesquisa sobre a avaliação que a população faz do governo Bolsonaro. O levantamento apontou uma queda de 6 pontos percentuais na aprovação e uma alta de 1 ponto percentual na aprovação.


Veja os números:


Ótimo/bom: 24% (eram 30% em março)

Regular: 30% (eram 24%)

Ruim/péssimo: 45% (eram 44%)

Não sabe: 1% (eram 2%)


Fonte: G1

CPI tem indícios de que Carlos Wizard liderava 'Ministério Paralelo da Saúde' e vai convocá-lo a depor, diz senador

A CPI da Pandemia vai convocar o empresário Carlos Wizard para depor porque tem indícios de que o chamado "Ministério Paralelo da Saúde", que defendia cloroquina, que não tem eficácia comprovada no tratamento contra a Covid, e contaminação em massa para atingir imunidade de rebanho, tinha ele como um dos financiadores.


Carlos Wizard vai ser convocado para depor na CPI da Covid por ter suspeitas de que ele era um dos financiadores do 'Ministério Paralelo da Saúde' — Foto: Divugação


Fundador de uma rede de ensino da língua inglesa que leva seu nome (vendida em 2013), Wizard era conselheiro do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e chegou a ser anunciado como secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Recuou depois de insinuar que governadores e prefeitos inflavam o número de mortos para receber mais dinheiro.


Um dado importante: enquanto fechava as portas para a Pfizer, que queria vender vacinas e não cloroquina, o governo Bolsonaro dava acesso a Wizard e a sua guru, a médica Nise Yamaguchi, ao presidente, a ministros de estado, ao Itamaraty e ainda colocava a TV estatal para divulgar as ideias da dupla.


Este blog, por meio de seu investigador digital, o jornalista Renan Peixoto, recuperou uma entrevista que Wizard e Yamaguchi deram em 2 julho de 2020 nas redes sociais da TV Brasil. A data não é um detalhe. Ocorreu dois meses depois do início das tratativas da Pfizer para tentar sensibilizar o governo Bolsonaro a comprar vacinas.



Wizard e Yamaguchi esbanjaram intimidade com o poder. A médica disse que fizera uma live com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e também estava em contato direto com o então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e com próprio presidente Bolsonaro para estabelecer protocolos de tratamento precoce com cloroquina. Prestígio total.


Já a Pfizer...

No mesmo período, o presidente da Pfizer, Carlos Murillo, sofria para ter diálogo com o governo. Na CPI, ele contou que só conseguia acessar o segundo escalão.


"Nossa interlocução principal no Ministério da Saúde, a pessoa com quem eu interagi diretamente no processo foi o ex-secretário Elcio Franco. Dentro do Ministério da Saúde...", revelou à CPI da Pandemia.


Outra demonstração de força: o grupo de Wizard, através de Yamaguchi, tentou incluir o tratamento contra Covid na bula da cloroquina por decreto presidencial, o que é ilegal e configuraria uma fraude.


Na entrevista, Wizard pediu para ser tratado como "empreendedor social". E disse que reunira um grupo de "oito, nove ou dez especialistas" que, segundo suas palavras, estavam "vencendo a Covid". Chamou o grupo de "Conselho Científico Independente". Para o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues, Wizard tem muito a contribuir:


"Ele tem que explicar que comitê é esse, que mais parece o 'Ministério Paralelo da Saúde' que a CPI vem descobrindo, e que agia em paralelo ao Ministério oficial e à revelia da ciência", diz Randolfe, que confirmou a intenção de convocar o empresário.


Moral da história

Este blog é monoglota. Mas arrisca: "The hydroxychloroquine is on the table" (a hidroxicloroquina está sobre a mesa, em tradução). Vamos aguardar os próximos capítulos.


Fonte: Blog do Octavio Guedes

Ministério da Economia diz à CPI que não esperava continuidade da pandemia em 2021



O Ministério da Economia enviou à CPI da Covid um ofício no qual afirmou que não esperava a continuidade da pandemia em 2021.


O ofício foi enviado na última terça-feira (11), em resposta a um requerimento no qual a CPI questionou ao governo por que não reservou recursos para combater a doença ao elaborar o Orçamento da União de 2021.


Quando o orçamento foi enviado ao Congresso, em 31 de agosto de 2020, o Brasil somava mais de 121 mil mortes por Covid. Segundo o consórcio de veículos de imprensa, com base em dados das secretarias estaduais de Saúde, o país chegou nesta sexta-feira (14) a 432.785 óbitos.


"Naquele momento [elaboração do orçamento], não se vislumbrou a continuidade, bem como o recrudescimento, da pandemia da Covid-19 no patamar atingido em 2021", afirmou o Ministério da Economia à CPI.


Ainda no documento, o ministério disse que os desdobramentos da pandemia eram "imprevisíveis" porque dependiam de "grande número" de fatores, como os diferentes impactos da crise sanitária em cada região do país.


"É fundamentalmente por esse motivo que as dotações específicas para o combate à pandemia foram, ao menos em regra, veiculadas por créditos extraordinários", acrescentou a pasta.


Em 23 de novembro do ano passado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a dizer que a Covid havia cedido "substancialmente", embora, na ocasião, o Brasil somasse 169,5 mil mortes pela doença, com média de 496 óbitos por dia e aumento de 51% em comparação com os 14 dias anteriores.


"Estão querendo dizer que a doença já está aqui, não é o fato. O fato é que a doença cedeu substancialmente", disse Guedes na ocasião.


Créditos extraordinários

A Constituição autoriza o governo a abrir créditos extraordinários para cobrir gastos urgentes e imprevisíveis, que não podiam ser antecipados durante a elaboração do Orçamento.


De acordo com o Ministério da Economia, em 2021, o orçamento federal para combater a pandemia foi complementado em cerca de R$ 86,5 bilhões. O dinheiro tem origem em créditos abertos, reabertos e emendas parlamentares.


Ainda segundo a Economia, o custeio por meio dos créditos extraordinários assegura que as ações para o combate à Covid sejam analisadas separadamente, em vez de serem incluídas em gastos orçamentários gerais.


Fonte: G1

Viagem de comitiva a Israel custou R$ 88 mil e não resultou em acordo por spray contra Covid

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A viagem de uma comitiva organizada pelo governo a Israel, entre 7 e 9 de março, custou pelo menos R$ 88,2 mil e terminou sem a assinatura de um acordo de cooperação entre o Brasil e a empresa israelense que desenvolve um spray nasal para possível tratamento da Covid-19.


As informações estão em uma resposta, de 44 páginas, do Ministério das Relações Exteriores a questionamentos formulados pela bancada do PSOL na Câmara dos Deputados. Os dados foram divulgados pelo portal UOL e obtidos também pelo G1.


Consultada, a Secretaria de Comunicação da Presidência informou que o Palácio do Planalto não irá se manifestar.


A viagem dos parlamentares e funcionários do governo a Israel deve ser alvo de análise pela CPI da Covid no Senado.


Participaram da comitiva brasileira o ex-chanceler Ernesto Araújo; os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Helio Lopes (PSL-RJ); o ex-secretário de Comunicação do governo Fabio Wajngarten; os assessores do Palácio do Planalto Filipe Martins e Max Moura; auxiliares do Itamaraty; e somente dois técnicos: Hélio Angotti Neto, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Saúde, e Marcelo Morales, secretário de Pesquisa e Formação Científica do Ministério da Ciência e Tecnologia.


De acordo com o documento do Itamaraty, do último dia 7, foram gastos US$ 14,2 mil, 1,6 mil euros e R$ 2,7 mil com passagens, alimentação, hospedagens, reserva de salas e diárias, entre outras despesas. Não estão contabilizados os custos com o deslocamento em avião da Força Aérea Brasileira (FAB).


Em relação ao spray nasal, a resposta do Ministério das Relações Exteriores diz que havia uma proposta de o Brasil integrar a fase 2 do desenvolvimento do medicamento (EXO-CD24), "fazendo parte de um 'pool' internacional".


Essa aproximação, segundo o documento, poderia facilitar a aprovação da droga no Brasil, agilizando a importação, e a "eventual produção local".


Entretanto, o ofício do Itamaraty diz que um acordo entre o Brasil e o fabricante não foi celebrado, por falta de assinatura de representante do Ministério da Saúde brasileiro.


"No que diz respeito à carta de intenções entre o Ministério das Relações Exteriores, o Ministério da Saúde e a OBCTCCD24 LTDA (empresa israelense) sobre cooperação em relação ao spray nasal EXO-CD24, cujo objetivo seria consolidar a intenção do governo brasileiro de dar continuidade ao diálogo sobre cooperação com aquela empresa, o projeto de carta não teve sua celebração completada, uma vez que não foi assinada pelo representante do Ministério da Saúde e não chegou à troca de instrumentos entre os signatários, conforme prática de negociação internacional", diz trecho do documento do Itamaraty.


No dia 4 de março, o deputado Eduardo Bolsonaro postou em uma rede social que o medicamento teve "quase 100% de sucesso" após testes em "algumas dezenas de pacientes graves com Covid".


Na mesma publicação, o parlamentar afirmou que a comitiva brasileira iria a Israel assinar um acordo de entendimento a fim de abrir caminho para aplicação e "quiçá até produção no Brasil". A assinatura, conforme o Itamaraty, acabou não ocorrendo.


O spray também foi tema de conversa entre o presidente Jair Bolsonaro e apoiadores no Palácio da Alvorada, também em março.


O presidente disse na ocasião que as primeiras informações sobre a droga eram "as melhores possíveis".


"Vamos ver se a gente consegue assinar o acordo e começar a aplicar na terceira fase no Brasil. E é para quem está em estado grave. Então, dificilmente, alguém vai, no meu entender, se opor a esse tratamento", afirmou Bolsonaro.


O documento do Itamaraty enviado aos deputados do PSOL diz que o medicamento é uma "proteína em desenvolvimento para o combate ao câncer, mas [foi] aplicado no combate aos efeitos da Covid-19 em 30 pacientes, dos quais 29 mostraram melhora significativa após 2 dias de uso inalável do fármaco".


Segundo o órgão, o remédio ainda aguarda autorização das autoridades sanitárias israelenses para realização da fase 2 de testes.


Indagado pelos deputados do PSOL, o Itamaraty afirmou que a viagem a Israel estava sendo planejada desde o segundo semestre de 2020, mas "sucessivamente adiada devido às persistentes e imprevisíveis dificuldades logísticas impostas pela pandemia".


O ofício afirma ainda que a viagem a Israel "não deve ser reduzida às iniciativas de cooperação no domínio da saúde, muito menos às tratativas para potencial desenvolvimento do spray nasal".


O órgão diz que o medicamento foi objeto de apenas uma "entre várias reuniões" feitas na viagem.


A bancada do PSOL perguntou o que levou ao Brasil mandar uma comitiva a Israel em vez de realizar reuniões virtuais, uma vez que a viagem se deu em um momento grave da pandemia.


Em resposta, o Itamaraty afirmou que a viagem foi uma oportunidade de se conhecer no local os "notáveis resultados obtidos por Israel no combate à pandemia" e afirmou que há urgência de se "colher frutos", principalmente na área de saúde, da parceria entre Brasil e Israel "forjada no mais alto nível" a partir do governo Bolsonaro.


Foi nessa viagem a Israel que o ex-ministro Ernesto Araújo foi repreendido por não usar máscara. Sobre o assunto, o Itamaraty afirmou que o episódio não representou "constrangimento".


"A delegação fez uso dos equipamentos de proteção individual apropriados. O então ministro [Ernesto Araújo] utilizou máscara ao longo da visita, tendo-a retirado para fazer uso da palavra em evento oficial. Foi recordado da necessidade de recolocar a máscara, o que não representou 'constrangimento'", diz o documento.


Em solo brasileiro, antes do embarque, a comitiva posou para fotos ao lado do presidente Jair Bolsonaro sem máscara. No desembarque, em Israel, todos usavam a proteção.


Fone: G1

Defesa de Flávio Bolsonaro aciona STF para arquivar investigação das 'rachadinhas'



A defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) acionou nesta sexta-feira (14) o Supremo Tribunal Federal (STF) para arquivar as investigações do caso das "rachadinhas" na Assembleia Legislativa do Rio.


Segundo a denúncia do Ministério Público, as chamadas "rachadinhas" eram o esquema segundo o qual assessores do gabinete de Flávio Bolsonaro, então deputado estadual, devolviam parte da remuneração que recebiam.


A defesa do parlamentar afirma na ação ao STF que o caso deve ser encerrado porque, segundo eles, houve ilegalidades ao longo da investigação.


Após a publicação desta reportagem, o advogado Frederick Wassef enviou nota afirmando que elaborou a ação individualmente. "Não me manifestei sobre o teor do HC de minha exclusiva autoria por estar em segredo de justiça. Portanto, todas as informações da matéria são de responsabilidade dos jornalistas que a escreveram", acrescentou (leia a íntegra da nota ao final desta reportagem).


Entre essas supostas ilegalidades, apontam os relatórios produzidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e compartilhados com o Ministério Público do Rio de Janeiro.


O pedido está sob sigilo no STF. Em março, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou legal o compartilhamento com o MP do Rio de Janeiro dos dados reunidos pelo Coaf.


No pedido feito ao STF, a defesa do senador afirma que houve irregularidades na atuação do Coaf e do MP-RJ e que, por isso, todos os atos praticados a partir dos relatórios devem, segundo a defesa, ser considerados nulos.


Os relatórios do Coaf foram a base da investigação da rachadinha. Mostraram indícios de que, no período em que Flávio Bolsonaro foi deputado estadual, funcionários dele devolviam parte dos salários que recebiam.


Fabricio Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, apareceu no documento com movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão.


Os relatórios também ajudaram os promotores a investigar e identificar depósitos fracionados feitos em dinheiro vivo na conta de Flávio Bolsonaro e ainda uma série de transações imobiliárias suspeitas do senador.



Em fevereiro, a Quinta Turma do STJ anulou quebras de sigilo realizadas ao longo da apuração, atingindo todas as provas obtidas a partir dos dados bancários e fiscais do senador e de todos os outros envolvidos no caso das rachadinhas. Mas em março os mesmos ministros da Quinta Turma validaram o compartilhamento dos dados do Coaf (vídeo acima).


Foi com base nessa investigação que Flávio Bolsonaro e outras 16 pessoas foram denunciadas, no ano passado, por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.


O Ministério Público do Rio afirma que Flávio Bolsonaro desviou mais de R$ 6 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa.


O senador é suspeito de ter "lavado" o dinheiro na loja de chocolates que mantinha e também na compra e venda de imóveis.


Nota do advogado

Leia abaixo a íntegra de nota do advogado Frederick Wassef


Nota de Frederick Wassef


Em matéria jornalística publicada no G1 e na TV Globo, foi veiculada a informação de que advogados (no plural ) de Flávio Bolsonaro acionaram o STF para encerrar as investigações no Rio de Janeiro. Na sequência, a matéria afirma que eu, Frederick Wassef, que assinei o pedido, fiz afirmações sobre o mérito da peça e das irregularidades ocorridas no caso. Quero registrar que são informações falsas e inverídicas. Em primeiro lugar, não existem "advogados", pois elaborei a peça sozinho e apenas eu assino, sem qualquer participação de advogados do Rio de Janeiro. Em segundo lugar, eu não afirmei nada do que está escrito na matéria, uma vez que não dei entrevista e não falei com nenhum jornalista sobre este tema. Não me manifestei sobre o teor do HC de minha exclusiva autoria por estar em segredo de justiça. Portanto, todas as informações da matéria são de responsabilidade dos jornalistas que a escreveram.


Fonte: G1

Tornado deixa mortos e centenas de feridos na China

Dois tornados mataram pelo menos 12 pessoas e deixaram mais de 400 feridos durante a madrugada deste sábado (15), depois de passarem pelo centro e leste da China. Ventos de até 260 km/h varreram a metrópole de Wuhan, berço da pandemia de coronavírus.


Ventos de mais de 100 km/h derrubaram um guindaste e deixaram muitos estragos em Wuhan, na China, no sábado (15) — Foto: STR/AFP


Oito pessoas morreram e 280 ficaram feridas, de acordo com as autoridades da província de Hubei, da qual Wuhan é a capital. Dois guindaste de construção foram atingidos pela ventania e um deles desabou em um canteiro de obras, causando grandes estragos. Veículos foram danificados, árvores arrancadas e galpões destelhados.


Mais de 26 mil chineses ficaram sem eletricidade depois que postes de energia foram destruídos. Cerca de trinta casas desabaram.


Em Suzhou, perto de Xangai, na costa, os ventos atingiram 200 km/h, disseram as autoridades locais, deixando quatro mortos, um desaparecido e 130 feridos, segundo um balanço preliminar.


Imagens postadas em redes sociais mostraram um vórtice preto causando danos significativos em seu caminho.


No início de maio, uma violenta tempestade, acompanhada de fortes ventos, matou 11 pessoas em uma cidade perto de Xangai.


Em março, a capital Pequim e uma dezena de províncias do norte do país enfrentaram ventos de areia vindos do deserto de Gobi. Foi a tempestade de areia mais violenta dos últimos dez anos.


Fonte: G1

Disney e outros parques temáticos nos EUA atualizam regras sobre uso de máscaras

A Disney World e outros parques de diversão nos Estados Unidos atualizaram suas políticas em relação ao uso de máscaras após as últimas orientações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) nesta semana.


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Visitante tira foto em parque temático da Disney — Foto: Aly Song/Reuters


O uso de máscaras se tornou opcional em áreas externas e em torno de piscinas no Disney World, da Walt Disney em Orlando, na Flórida, a partir do dia 14 de maio, mas o equipamento de proteção ainda é obrigatório para a entrada em brinquedos e em locais internos, de acordo com as orientações publicadas no site do parque.


A Universal Orlando também aliviou a política de uso de máscaras para visitantes em ambientes externos.


"As máscaras faciais serão requisitadas em todos os ambientes internos, incluindo restaurantes, lojas, e áreas públicas internas dos hotéis", disse a empresa em nota na sexta-feira (14).


O SeaWorld Entertainment anunciou neste sábado (15), que as máscaras não serão mais requisitadas para visitantes das unidades de Orlando, San Antonio, Busch Gardens de Tampa Bay, Discovery Cove, Aquatica Orlando e Aquatica San Antonio para clientes que estiverem completamente imunizados contra a Covid-19.



"Todos os funcionários de parques vão precisar continuar usando máscaras faciais", disse uma porta-voz do SeaWorld.


Na quinta-feira (13), o CDC informou que, todas as pessoas completamente vacinadas, com as duas doses, não precisam mais utilizar máscaras em ambientes externo e podem evitar o uso em ambientes internos na maioria dos lugares.


Fonte: Reuters

Os padres alemães que desafiam o Vaticano abençoando uniões homoafetivas

Padres de cerca de 100 igrejas católicas passaram a oferecer bênção a casais homossexuais na Alemanha depois de o Vaticano proibir o rito sob o argumento de que Deus "não pode abençoar o pecado".


Bênçãos têm sido organizadas sob o slogan 'o amor vence' — Foto: EPA/EFE via BBC


A iniciativa de clérigos, diáconos e voluntários tem usado o slogan "Liebe gewinnt", que significa "o amor vence".


Em março, o papa Francisco deu aval à proibição determinada pela Congregação para a Doutrina da Fé (CDF), um dos órgãos mais antigos da Santa Sé, historicamente relacionado à inquisição.


Em documento, o CDF respondia a questionamento de paróquias sobre a possibilidade de abençoar casais homossexuais, como uma forma de acolher os católicos gays.


O Vaticano declarou na época que a Igreja Católica não tinha o poder de abençoar as uniões do mesmo sexo, apesar de seus "elementos positivos", e afirmou que a decisão "não pretendia ser uma forma de discriminação injusta, mas sim um lembrete da verdade do rito litúrgico".


Francisco já se posicionou a favor de união civil entre casais do mesmo sexo. Em outubro de 2020, no documentário Francesco, afirmou que eles teriam "o direito de ter uma família".


Igreja Católica na Alemanha é mais liberal — Foto: Reuters via BBC


Reação

Os religiosos do movimento "Liebe gewinnt", contudo, rechaçam o argumento do rito litúrgico colocado pelo Vaticano e afirmam que a determinação foi "um tapa na cara de pessoas ao redor do mundo".


Em março, cerca de 3 mil padres, diáconos e teólogos alemães assinaram uma petição pedindo que a igreja revisse seu posicionamento. Algumas paróquias chegaram a ser ornadas com bandeiras de arco-íris.


"Elevamos nossa voz e dizemos: continuaremos apoiando as pessoas que resolveram se unir e abençoando seus relacionamentos", diz um comunicado no site da iniciativa, que tem atuado em cidades como Berlim, Colônia, Munique e também em áreas rurais.


União homoafetiva foi legalizada em 2017 na Alemanha — Foto: EPA/EFE via BBC


Mais liberal

O correspondente da BBC na Alemanha Damien McGuinness pontua que a Igreja Católica alemã, além de mais liberal, tem mais recursos do que em diversos outros países. Assim, o acolhimento cada vez maior de casais homossexuais será difícil de ser ignorado pelo Vaticano no médio e longo prazo, diz ele.


A Alemanha legalizou a união homoafetiva em 2017 e proibiu o que é conhecido como "terapia de conversão gay" para menores de 18 anos.


Fonte: BBC