O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta terça-feira (16) que a instituição trabalha para implementar algumas mudanças o PIX, entre as quais, a possibilidade de pagamentos instantâneos de compras em outros países no médio prazo.
Campos Neto deu a declaração durante o evento sobre um ano da implementação do PIX (leia detalhes mais abaixo).
Além disso, segundo o diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta da instituição, Mauricio Moura, o BC também trabalha para inaugurar, no futuro, o PIX por aproximação. Essa modalidade, segundo ele, poderá ser usada, por exemplo, para pagar passagens de ônibus.
"Assim como há o cartão de crédito por aproximação, o PIX também terá no futuro uma funcionalidade por aproximação. Aproxima celular e vai fazer pagamento com o PIX", explicou ele.
De acordo com Campos Neto, presidente do BC, também há outros avanços sendo trabalhados para o futuro, como operações sem conexão com a internet.
Ele lembrou que entram em vigor, no fim deste mês, outras modalidades: o PIX saque e PIX troco. Os clientes poderão fazer pagamentos por produtos e serviços e receber troco ou fazer saques nas redes varejistas credenciadas.
Todas as pessoas que tiverem conta em uma das instituições participantes do PIX poderão utilizar os serviços, segundo o BC.
"O Brasil teve a adoção de meios de pagamento instantâneo mais rápida no mundo quando consideramos o número de transações per capita. o PIX já supera TED, DOC, cheque, boleto cartão pré-pago e débito direto, ficando apenas atrás de convênios de arrecadação [pagamentos de contas de água e luz, por exemplo], cartão de crédito e débito", acrescentou Campos Neto.
1 ano de PIX
Veja os números apresentados pelo Banco Central sobre o primeiro ano de implementação do PIX:
348,1 milhões de chaves PIX estavam cadastradas no sistema financeiro nacional no final do mês de outubro;
104,4 milhões de brasileiros (62,4% da população) há haviam usado o sistema no período;
Ao todo, já foram feitas mais de 7 bilhões de operações via PIX;
essas operações somaram mais de R$ 4 trilhões;
34% das transações foram feitas por pessoas de 20 a 29 anos; em segundo lugar ficou o público de 30 a 39 anos (31% do total).
O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, João Manoel Pinho de Mello, avaliou que o PIX também possibilitou inclusão financeira da população de baixa renda no sistema financeiro.
Segundo ele, 45,6 milhões de pessoas, que até então não tinha utilizado TED nos doze meses anteriores, realizaram ao menos uma vez o PIX no último ano.
Fonte: g1
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