Jenna Ryan, corretora de imóveis no Texas, que participou da invasão do Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro e disse, ao ser acusada, que não seria presa por ser "loira e branca" foi condenada a 60 dias de prisão pela Justiça americana nesta quinta-feira (4).
Ela foi fotografada dentro da sede do Legislativo e também aparece em imagens de câmeras de segurança. Ryan chegou a postar em suas redes sociais diversos registros em que aparece junto a outros insurgentes dentro do Congresso.
Ao ser denunciada, ela chegou a dizer em seu perfil no Twitter que "definitivamente não irei para a prisão", isso porque, argumentou ser "loira, branca e com um bom emprego". Em agosto, ela assinou um acordo com a Justiça confessando o crime de invasão.
Além dos 60 dias atrás das grades, a corretora de imóveis também terá que pagar uma multa no valor de US$ 500 (cerca de R$ 2.800). Ryan costumava aparecer em entrevistas defendendo a invasão e chegou a descrever que estava "indo para a guerra".
Relembre o ataque
Em 6 de janeiro, acontecia a sessão para certificar a vitória do presidente eleito Joe Biden – algo que é, costumeiramente, uma formalidade na qual os votos do Colégio Eleitoral são apenas contados pelo vice-presidente diante dos parlamentares das duas casas.
A invasão do local pelos apoiadores do então presidente Donald Trump ocorreu justamente enquanto Câmara e Senado debatiam se acatavam ou não uma objeção aos resultados do Arizona — tradicional reduto republicano vencido por Biden na eleição de novembro do ano passado.
Senadores e deputados foram retirados do local da sessão e levados a uma área segura do prédio. Mike Pence, que presidia a sessão, foi retirado do Capitólio. Houve vandalismo, e gás lacrimogêneo foi disparado pela polícia. Cinco pessoas morreram.
Fonte: g1
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