Falta de informação foi o maior motivo para decretação de calamidade financeira do município de Itaú, segundo Prefeito André Júnior, em entrevista à Rádio Cidade.

Prefeito André Júnior na Rádio Cidade FM Itauense 104,9 MHz concedendo entrevista na manhã de sexta-feira (08)

O Prefeito Municipal de Itaú-RN, André Júnior, concedeu entrevista exclusiva à diretora e apresentadora do programa “Take Your Chance”, Têka, pela Rádio Cidade FM Itauense na manhã desta sexta-feira (08) e apontou a falta de transição como o principal motivo de ter decretado Estado de calamidade administrativa e financeira no município de Itaú resumindo o começo da administração em preocupante.

 

Ao ser perguntado como aconteceu a transição de governo, o prefeito foi enfático em dizer que não houve troca de informações ente a atual e antiga administração e essa desinformação deixou uma certa dificuldade, sem saber o porquê.

 

“A transição tivemos uma certa dificuldade, não sei porquê? Tivemos essa dificuldade de acessar essas informações da gestão passada. Temos todos os ofícios, todos protocolados juntos a prefeitura de Itaú, porém não obtivemos resposta durante esse período de transição... para ser mais objetivo não tivemos transição” afirmou.

 

Para o prefeito essa falta de informação por não haver informação foi a maior dificuldade encontrada nesse início de gestão.

 

Bens móveis e imóveis destruídos

 

Com os comentários circulando na cidade sobe a situação em que a prefeitura foi entregue ao novo gestor, a apresentadora Têka perguntou qual era o estado que se encontrava; o prefeito disse que os bens móveis e imóveis, a grande maioria, foi encontrado destruídos.

 

“Bens móveis e imóveis foram encontrados completamente, a grande maioria, completamente destruídos né? A frota sucateada, a frota que pegamos, não sei por quê?, mas uma frota sem condições de dá trabalho, pra você ter uma ideia, peguei uma cidade completamente cheia de lixo, acho que o itauense viu, não estou criando especulação, mas o cidadão itauense sabe como se encontrava as ruas de Itaú. Tive que alugar máquinas, gastando mais e com isso Têka, isso onerou ainda mais o município que financeiramente estava completamente destruído, portanto, como bem falei, os prédios, os imóveis também completamente acabados, então a gente está começando a se preocupar com essa situação, porém, como sabemos, como estamos diante de uma falência financeira do município, não temos condições de tocar essas obras”.

 

A solução encontrada pelo prefeito de decretar o estado de calamidade administrativa e financeira como forma de conter gastos, enxugando a folha do município evitando a contratação de pessoal, mesmo sabendo os anseios da população por um emprego.

 

“Isso é muito preocupante, então vou correr atrás, estou correndo atrás todos os dias, contendo os gastos, tentando enxugar a folha do município, eu sei dos anseios do cidadão itauense em querer um emprego, em querer um salário, mas primeiramente, como se diz, tem que fazer o dever de casa, e fazer o dever de casa é enxugando máquina, contendo os gastos para a gente poder consertar os nossos bens móveis e imóveis”, disse.

 

Arlindo Maia da Redação do Cidade News