O governo da Coreia do Norte disse neste domingo (27) (horário local) que vai devolver os restos mortais do homem sul-coreano morto por soldados do regime de Kim Jong-un nesta semana (saiba mais sobre o caso no fim da reportagem).
No entanto, Pyongyang alertou a Coreia do Sul para que interrompa a navegação de qualquer navio militar em águas territoriais do Norte. Segundo a nota divulgada pela mídia estatal de Pyongyang, operações do tipo aumentam a tensão na fronteira e, portanto, exacerbam o risco de outros incidentes do tipo.
A declaração foi dada dias depois de Kim enviar uma carta de desculpas ao presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, em um gesto raro. O líder norte-coreano chamou o assassinato do cidadão do país vizinho de "assunto vergonhoso".
Morte na fronteira das Coreias
A vítima, supostamente um desertor e que trabalhava na indústria pesqueira, desapareceu na segunda-feira (21) a bordo de um barco de patrulha que navegava perto da ilha sul-coreana de Yeonpyeong, segundo uma fonte militar da Coreia do Sul. Yeonpyeong fica a 1,5 km da fronteira marítima com o Norte.
De acordo com autoridades sul-coreanas, o corpo desse homem foi queimado após ter sido encontrado em um objeto flutuante em águas norte-coreanas. Seul, que classificou o ato como “atroz”, cobrou a punição dos responsáveis.
Do outro lado, segundo a mensagem de Kim, os soldados norte-coreanos efetuaram disparos e, em seguida, encontraram apenas um objeto flutuante com muito sangue, mas sem o homem ferido. Eles concluíram que ele estava morto e queimaram esse objeto seguindo orientações para evitar a propagação do novo coronavírus.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!