Em meio à iminência de uma rebelião, um motim foi registrado na noite dessa quinta-feira, 30, na Penitenciária Estadual de Alcaçuz. O tumulto aconteceu no ‘Pavilhão 3’ da maior unidade prisional do Rio Grande do Norte. A confusão foi controlada por agentes penitenciários antes de o incidente ganhar maiores proporções. As informações foram confirmadas por fontes internas do PORTAL NO AR ligadas à segurança pública e também por parentes de presidiários.
FOTO: WELLINGTON ROCHA/PORTAL NO AR
Nesta quinta, o núcleo de inteligência da Polícia Federal elaborou um relatório em que alerta para o risco de um “salve” da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) no Rio Grande do Norte, na próxima terça-feira, 4. O documento diz que, a partir desta sexta-feira, 31, há a determinação de que pessoas sejam feitas reféns dentro dos presídios.
Apesar de não confirmar a informação do motim dessa quinta, a Secretaria de Justiça, que administra os presídios do Estado, suspendeu as visitas íntimas no ‘Pavilhão 3’ de Alcaçuz que estavam previstas para esta sexta. Agentes penitenciários relataram ao PORTAL NO AR que se trata de uma medida preventiva.
Desde segunda-feira, 27, parentes de presos estão acampados na Governadoria. O grupo formado, na maioria, por mulheres reclama de maus tratos com os detentos e com os familiares. “Eles (agentes penitenciários) gritam até as crianças que vão lá (Alcaçuz) visitar os pais”, disse a esposa de um interno da penitenciária.
Outra mulher revelou que vários objetos que podem ser usados como armas em uma rebelião já foram descobertos. Ela teme que um massacre como o ocorrido em 2017, quando 26 presos morreram na penitenciária, volte a ocorrer. “Não aguento mais meu filho dizer: mamãe, papai vai morrer. Estou depressiva”, afirmou.
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