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terça-feira, abril 02, 2019

Neto de Lula não morreu de meningite, aponta laudo

A Prefeitura de Santo André informou que o laudo do exame feito no menino Arthur Lula da Silva, de 7 anos, neto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apontou que ele não morreu por causa de meningite, como foi divulgado. Arthur morreu na manhã do dia 1º de março após dar entrada no Hospital Bartira, em Santo André.

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A assessoria do Instituto Lula informou que Arthur morreu em decorrência de infecção generalizada provocada pela bactéria Staphylococcus aureus, que provoca infecção na pele.

Segundo os exames feitos no Instituto Adolfo Lutz, foram descartadas: meningite, meningite meningocócica e meningococcemia. A Prefeitura explica que o hospital havia notificado que o motivo do óbito foi a meningococcemia, mas o resultado do exame realizado no mesmo dia acusou negativo para bacteria.

O ex-presidente Lula obteve autorização judicial para deixar a prisão em Curitiba (PR) acompanhar o velório e a cerimônia de cremação do corpo do neto no dia 2 de março, realizados no Cemitério Jardim das Colinas, em São Bernardo do Campo.

Leia a íntegra da nota da Prefeitura de Santo André:
"Conforme amplamente noticiado, no dia 1°/03/2019 recebemos por volta das 14h20 a notificação de nº 5968951, informando que o paciente A.A.L.S, de 7 anos de idade, deu entrada no Hospital Bartira às 7h14 do dia 1°/03 com cefaleia, febre, mialgia, exantema, cianose, náuseas e dores abdominais. Evoluiu com confusão mental e o paciente veio a óbito por volta das 12h. O Hospital informou na notificação que o motivo do óbito foi meningococcemia (meningite). Apesar da notificação, o resultado do exame de líquor realizado no mesmo dia pelo próprio Hospital Bartira, acusou bacterioscopia negativa.

Em face dessa constatação, na mesma data, a Secretaria de Saúde de Santo André, por meio do Departamento de Vigilância à Saúde, encaminhou as amostras de sangue e líquor coletadas no Hospital para análise e confirmação do Instituto Adolfo Lutz, que normalmente emite os resultados no prazo de 15 a 30 dias. Além de encaminhamento das amostras, realizamos esquema profilático dos comunicantes (pessoas com contato íntimo por mais de quatro horas diárias com o paciente nos últimos sete dias). Devido ao fato do paciente estudar em São Bernardo do Campo, a Vigilância Epidemiológica do referido município foi comunicada para que as medidas de profilaxia cabíveis fossem tomadas na escola, o que devidamente ocorreu.

As investigações foram finalizadas pela Secretaria de Saúde de Santo André, por intermédio do Departamento de Vigilância à Saúde, e segundo os resultados dos exames realizados pelo Instituto Adolfo Lutz, foram descartadas: meningite, meningite meningocócica e meningococcemia.

Todos os procedimentos de proteção e profilaxia dos comunicantes foram realizados seguindo os protocolos do Ministério da Saúde. Informações adicionais relacionadas ao caso dependem de autorização expressa da família da criança."

Fonte: G1

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