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quarta-feira, maio 16, 2018

Seis vão a júri popular acusados pela morte de vereador de Assu, RN

Manoel Botinha foi alvo de vários disparos de arma de fogo (Foto: Focoelho.com)
Manoel Botinha foi alvo de vários disparos de arma de fogo (Foto: Focoelho.com)

Dos seis acusados de participação na morte do vereador de Assu Manoel Ferreira Targino, de 54 anos – crime ocorrido no dia 22 de abril de 2015 – três vão a júri popular no final deste mês. No dia 29, senta no banco dos réus Itamar Veríssimo de Melo. Já no dia 30, serão julgados Joelma de Morais Ferreira e Douglas Daniel Morais de Melo. As sessões acontecem a partir das 8h30 no Salão do Tribunal do Júri do Fórum Dr. Silveira Martins, em Mossoró. Assu e Mossoró são cidades da região Oeste potiguar.

Os julgamentos foram marcados pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de Mossoró.

Os demais réus, Valdete Veríssimo de Melo (irmão de Itamar), Jalisson Veríssimo de Melo (filho de Valdete e sobrinho de Itamar) e José Roberto Nascimento da Silva devem ser julgados ainda este ano, após o magistrado retornar de férias.

Além da acusação pela morte de Manoel Botinha, como era mais conhecido o vereador, os seis também responderão pela tentativa de homicídio de Francisco Adriano Bezerra de Lima – que também foi baleado, mas sobreviveu.

Segundo a acusação, o vereador foi assassinado em razão de uma rivalidade entre famílias. Seis meses antes da morte do vereador, Manoel Botinha havia perdido um irmão, assassinado na cidade de Ipanguaçu, que fica na mesma região.

O crime
Manoel Botinha havia sido eleito pelo PP, mas havia mudado de partido e na época estava no Pros. Estava em seu terceiro mandato na Câmara Municipal de Assu.

O homicídio aconteceu dentro de uma oficina mecânica de propriedade do vereador. Foi por volta das 8h do dia 22 de abril. De acordo com a Polícia Militar, dois homens chegaram em uma motocicleta e fizeram vários disparos. Além de matar o vereador, os criminosos também feriram Francisco, que era empregado da oficina.

Fonte: G1

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