Os vigilantes do Rio Grande do Norte decidiram nesta terça-feira (13) pelo retorno às atividades, após mais de 15 dias em greve. A diretoria do sindicato das empresas de segurança privada enviou nota, comunicando o fim do movimento grevista após audiência no TRT 21 com o sindicato que representa a categoria.
Desde o dia 26 de fevereiro os profissionais da vigilância estavam de braços cruzados, reivindicando reajuste salarial e outras questões relativas à melhoria do trabalho.
Neste período, boa parte dos bancos suspendeu o atendimento ao público, já que são os vigilantes que fazem a segurança das agências. Nessas unidades bancárias houve apenas expediente interno, segundo informou o sindicato dos bancários. Os clientes só puderam contar com os serviços do autoatendimento, como caixas eletrônicos e serviços por aplicativos e páginas na internet.
A greve também refletiu na saúde pública do Estado. O maior hospital do Rio Grande do Norte - o Mosenhor Walfredo Gurgel, em Natal - cancelou visitas aos pacientes das enfermarias durante uma semana. De acordo com a direção, embora houvesse normalmente nove vigilantes trabalhando a cada turno, apenas três estavam prestando serviço durante a paralisação. A administração do hospital temia pela segurança de funcionários e pacientes.
No dia 3 de março, a Procuradoria-Geral do RN entrou com uma ação em caráter de urgência contra a greve dos vigilantes. O pedido protocolado na 11ª Vara do Trabalho de Natal foi para que a greve fosse considerada ilegal e abusiva. A ação teve foco nos terceirizados que atuam nas unidades públicas de Saúde do estado e provocou o retorno desses profissionais ao trabalho.
Com o fim da greve, a expectativa é de que todos os serviços voltem à normalidade.
Fonte: G1
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