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quarta-feira, março 14, 2018

Professor que brigou com aluna critica reitora e esquerdismo na UFRN

O professor Alípio de Souza Filho vai denunciar ao Ministério da Educação a confusão ocorrida nesta terça-feira, 13, na UFRN. Alunos e docentes da instituição, conforme narrado por ele, tentaram impedi-lo de trabalhar. Na semana passada, uma discussão dele com a universitária Waleska Lopes, que estava em sala de aula com a filha de cinco anos, gerou polêmica.

Nesta terça, entre os que se manifestaram contra Alípio Filho estavam, de acordo com ele, diretores da universidade. “Como é concebido que diretores não façam nada para permitir que um professor dê aula? Mas é assim. Nem a reitora (Ângela Paiva) abre a boca para nos defender”, declarou ao PORTAL NO AR.

“O regimento da instituição garante ao professor o direito de dar aula sem ser perturbado. Eu já havia falado à aluna que a criança estava atrapalhando o andamento da aula, mas ela insistiu em levar a filha de cinco anos para ouvir discussão sobre temas que não condizem com a idade dela. Teve estudante que me parabenizou pela atitude”, falou sobre a discussão com Waleska Lopes, na qual pediu que ela “deixasse a filha em casa ou abandonasse a disciplina”.

Dois dias após o caso envolvendo Alípio Filho, o nome da UFRN se envolveu em outra polêmica. Ônibus da instituição levaram integrantes do MST a um protesto no qual as paredes do Porto de Natal foram pichadas. O professor lamentou que esse fato não tivesse havido a mesma repercussão daquele que o envolveu.

“Por que quem protesta contra mim calou a boca diante do caso de um ônibus usado pelo MST para pichar o porto? Porque são esquerdistas, estão em um momento de baixa, e querem queimar a imagem de quem não concorda com eles. É o meu caso. Nunca vou defender isso”, disse.

Em nota, a UFRN disse que “a disponibilização dos ônibus utilizados obedeceu aos trâmites institucionais, haja vista sua vinculação ao projeto de extensão Mulheres Conquistando Autonomia”.

Alípio Filho rebateu a nota dizendo que “esse projeto de extensão existe, justamente, para justificar a coisa”. O professor também se disse perseguido: “Eu represento um mal-estar pra um segmento que resolveu me queimar”.

Fonte: Portal no Ar

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