Em uma reunião de emergência convocada na manhã desta quarta-feira, 15, para discutir a questão da segurança no Rio de Janeiro, após o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), o presidente Michel Temer disse que determinou que o ministro da Segurança, Raul Jungmann, vá à capital fluminense acompanhar pessoalmente as investigações, “que queremos solucionar no menor prazo possível”.
Temer afirmou que o assassinato da vereadora e de seu motorista Anderson Gomes “é inaceitável, inadmissível, como todos os demais assassinatos que ocorreram no Rio”. A fala do presidente foi divulgada nas redes sociais.
Segundo o presidente, o assassinato de vereadora e de seu motorista “é um verdadeiro atentado ao estado de direito e um atentado à democracia”. “Trata-se de um assassinato de uma representante popular, que ao que sei fazia manifestações e trabalhos com vistas a preservar a paz e tranquilidade na cidade do Rio de Janeiro”, completou.
Temer se solidarizou com as famílias da vereadora e do motorista e afirmou que as “quadrilhas organizadas não matarão o nosso futuro”. “Não destruirão nosso futuro, nós destruiremos o banditismo antes”, afirmou.
Participam da reunião, no Palácio do Planalto, Eliseu Padilha, ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República; Moreira Franco, ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República; Sérgio Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; e o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, secretário executivo do ministério extraordinário da Segurança Pública.
Em sua conta pessoal na rede de microblog Twitter, o presidente já havia lamentado a morte de Marielle e disse que o crime não ficará impune.
Temer defendeu a intervenção federal feita no Rio de Janeiro, que completa um mês amanhã, e afirmou que a medida foi decretada “para acabar com banditismo desenfreado que se instalou por conta das organizações criminosas”. “Estamos ali no Rio para restabelecer a paz, para restabelecer a tranquilidade”, disse.
MP no Rio se manifesta
O Ministério Público do Rio divulgou nota nesta Quinta-feira se manifestando sobre a morte de Marielle Franco. De acordo com o MP, o significado da morte da vereadora vai além das funções publicas que ela desempenhava e ataca as lutas por igualdade de raça e gênero. O MP prometeu ainda empenho na identificação e punição dos autores do crime.
Fonte: Portal no Ar
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