O Sistema Único de Saúde passou a oferecer gratuitamente um novo medicamento para a hepatite C. Trata-se da combinação de duas substâncias (elbasvir e grazoprevir) que tratam os tipos 1 e 4 do vírus.
A decisão foi publicada nesta quinta-feira (15) no Diário Oficial da União. O medicamento estará disponível em 180 dias a partir dessa data.
Em comparação com outros tratamentos disponíveis, a introdução da droga no país pode gerar uma economia de 68 a 87 milhões de reais no primeiro ano de adoção, informa relatório de comitê que avaliou a nova droga.
O medicamento inibe a reprodução do vírus da hepatite C para que haja menos cópias no organismo e, com isso, menos sintomas associados. O índice de resposta é de acima de 90%.
Sobre a hepatite C
Causada por um vírus, a hepatite C provoca inflamação aguda ou crônica do fígado
A maioria dos pacientes são assintomáticos e o diagnóstico é tardio. Em alguns casos, já há um quadro de cirrose e câncer de fígado
O vírus é transmitido pelo sangue e as vias mais comum são transfusões e compartilhamento de agulhas e seringas. A transmissão sexual não é considerada significativa.
Fonte: Relatório Conitec
Os efeitos colaterais mais comuns do medicamento foram fadiga e cefaleia. Reações mais graves (anemia e AVC) foram reportadas em menos de 1% dos pacientes.
O medicamento tem nome comercial de Zepatier e é produzido pela Merck, que tem sede nos Estados Unidos. A droga também está disponível no sistema de saúde do Reino Unido -- que, como o SUS, também é universal.
No Brasil, estima-se que existam entre 1,4 e 1,7 milhões de pessoas com hepatite C crônica e que ocorram cerca de 10 mil novos casos por ano, informa o Ministério da Saúde.
Fonte: G1
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