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quinta-feira, fevereiro 22, 2018

PM é preso em Natal suspeito de roubar celulares durante falsa abordagem

Um PM reformado foi preso na madrugada desta quinta-feira (22) suspeito de ter roubado celulares de duas pessoas durante uma falsa abordagem policial realizada na Zona Sul de Natal. Além dele, um homem e uma mulher também foram detidos.

Com o trio, foram apreendidos um simulacro de arma de fogo, um equipamento que produz descarga elétrica, além de celulares e outro objetos.

Segundo relatório feito pela Polícia Militar, as vítimas disseram que estavam na Av. Engenheiro Roberto Freire, no bairro de Capim Macio, quando foram abordadas por dois homens que chegaram em um Siena. Os dois desceram do veículo e se apresentaram como policiais civis. Isso aconteceu por volta das 22h10.

Em seguida, ainda de acordo com o relatório, os supostos policiais fizeram uma revista nas vítimas, momento em que recolheram os celulares sob a alegação de que as elas (as vítimas) não estavam de posse das notas fiscais dos aparelhos. Em seguida, os dois homens ainda orientaram as vítimas a procurarem a 10ª DP, levando as referidas notas fiscais, para que pudessem reaver seus telefones.

Após serem liberadas, as vítimas conseguiram anotar a placa do Siena em que estavam os dois homens e chamaram a PM. Foi quando a equipe que atendeu a ocorrência conseguiu, justamente pelas placas do veículo, localizar o endereço do proprietário do carro.

Ao chegar no endereço do dono do Siena, em um condomínio na Av. Ayton Senna, os policiais abordaram as pessoas que estavam no carro, e os dois homens acabaram reconhecidos pelas vítimas como os sendo os falsos policiais.

Dentro do carro foram encontrados o simulacro de arma de fogo e o aparelho de choque, além dos celulares das vítimas e outros objetos.

Os dois homens - e mais uma mulher que também estava no Siena quando a PM fez a abordagem - receberam voz de prisão e foram levados para a Delegacia de Plantão da Zona Sul, onde foram autuados.

No caso do PM reformado, ele foi encaminhado ao comando da corporação, onde deve permanecer em custódia provisória.

Fonte: G1

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