A 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio aceitou o recurso dos familiares de Renne Sena, milionário ganhador da Mega Sena que foi assassinado em Rio Bonito em 2007, para anular o testamento em que eram beneficiárias a viúva, Adriana Almeida, condenada pelo crime em 2016, e a filha dele.
O testamento que foi anulado deixava a metade da fortuna de Renne para sua filha e a outra metade para Adriana, que ficou conhecida como "Viúva da Mega-Sena". Atualmente, Adriana está cumprindo prisão domiciliar.
Segundo o desembargador Elton Leme, relator do processo, o testamento, feito em 2006, é nulo porque favorecia a viúva, que não estava legitimada a receber a herança em razão de ter sido condenada criminalmente pela morte dolosa de Renne.
Ainda de acordo com o Tribunal de Justiça, o testamenteiro e inventariante nomeado por Renne, também é réu no processo porque, segundo os autores da ação, tinha interesse no testamento, uma vez que era sócio-gerente da empresa que administrava os bens de Renne.
O crime
Na manhã do dia 7 de janeiro de 2007, Renné estava em um bar sem seguranças, próximo à sua fazenda, quando dois homens encapuzados chegaram numa moto e o carona atirou em Renné; ele morreu na hora.
As balas acertaram a nuca, a têmpora esquerda, o olho esquerdo e o queixo do milionário. A viúva Adriana foi acusada pela filha e pela irmã da vítima, Renata de Almeida e Jocimar da Rocha, de ser a mandante da execução.
Ex-lavrador, René Senna, ficou milionário em 2005, ao ganhar R$ 52 milhões no prêmio da Mega-Sena. Diabético, ele tinha perdido as duas pernas por causa de complicações da doença e morava em Rio Bonito.
Em 2006, começou a namorar a cabeleireira 25 anos mais nova que ele. Ela abandonou o emprego e foi morar com ele na fazenda avaliada em R$ 9 milhões, junto com dois filhos do primeiro casamento.
Fonte: G1
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