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terça-feira, setembro 26, 2017

STF julgará no próximo dia 10 se torna Renan Calheiros réu na Lava Jato

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o próximo dia 10 de outubro a análise de uma denúncia oferecida contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) em uma das investigações das quais ele é alvo na Operação Lava Jato.
Se a denúncia for aceita pela Segunda Turma da Corte, o parlamentar se tornará réu num processo penal. A Turma é formada pelos ministros Edson Fachin, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.
Nesta denúncia, Renan Calheiros é acusado dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, assim como o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE).
Os dois são suspeitos de receber propina, na forma de doações eleitorais, no valor de R$ 800 mil para viabilizar um contrato da empresa Serveng Civilsan com a Petrobras. Os dois negam ter cometidos crimes (leia mais abaixo).
Segundo a denúncia, Renan e Aníbal teriam atuado para manter Paulo Roberto Costa no comando da diretoria de Abastecimento da Petrobras.
Em contrapartida, diz a acusação, o ex-diretor teria agido para que a Serveng Civilsan mantivesse contratos com a estatal.
O que dizem Renan e Aníbal
Na época em que a denúncia foi apresentada, em dezembro do ano passado, Renan afirmou em nota que "jamais autorizou ou consentiu" que Aníbal "ou qualquer outra pessoa falasse em seu nome em qualquer circunstância".
"O senador reitera que suas contas eleitorais já foram aprovadas e está tranquilo para esclarecer esse e outros pontos da investigação", dizia a nota.
Aníbal Gomes negou envolvimento em qualquer irregularidade. Ele confirmou ter acompanhado representantes da Serveng numa reunião com Paulo Roberto Costa, mas teve como objetivo apresentar o projeto de um porto com investimento privado e questionar se a Petrobras tinha interesse em alugar um ponto do empreendimento.
“A Petrobras não se interessou, nada foi feito. E mesmo que tivesse acontecido, não envolvia dinheiro público”, disse.

Fonte: G1

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