A Justiça extinguiu uma ação movida pela empresa Moraes & Gomes Serviços, que desejava ter acesso aos documentos da venda do zagueiro Felipe ao Porto. A extinção vem meses após o Corinthians sair vitorioso nos tribunais, em decisão inicial do Poder Judiciário.
Assim, o time alvinegro se livrou de vez de enfrentar um mandado de busca e apreensão no Parque São Jorge, uma das exigências da empresa ao mover a ação.
O processo foi extinto após o relator Pedro Baccarat não reconhecer recurso movido pela apelante, no fim do mês de julho. Na semana passada, o juiz Luciano Paes Leme pediu o arquivamento da ação, que já aparece agora como extinta no Tribunal de Justiça de São Paulo.
A magistrada Amanda Eiko Sato entendeu legítima a recusa do Corinthians à exibição dos contratos, porque não são comuns às partes, antes firmados entre o clube e o atleta, e imputou à Autora o pagamento das custas, despesas processuais e honorários advocatícios arbitrados em 10% do valor da causa . Como não recolheu as custas, a empresa viu o processo ser extinto pela Justiça.
A firma, uma sociedade empresarial limitada com sede em São Paulo, no bairro Vila Gustavo, tinha ingressado, no ano passado, com ação contra o Corinthians buscando acesso às renovações contratuais e à última transação pela transferência do zagueiro Felipe.
Em meio ao processo, a empresa pediu pelo direito de acesso físico a todos os documentos firmados entre Corinthians e Felipe. Com direito até a, se necessário, uso de força policial em busca e apreensão na sede do clube.
A ação corria na 3ª Vara Cível do Foro Regional VIII, no Tatuapé.
O zagueiro de 27 anos passou quatro anos no Corinthians. Fez parte do elenco campeão mundial em 2012, foi reserva nos títulos do Paulistão e Recopa 2013 e conquistou a titularidade no Brasileirão do ano passado, vencido pelo clube alvinegro.
Felipe fechou com o Porto um contrato para cinco temporadas e uma cláusula rescisória no valor de 50 milhões de euros (R$ 195 milhões).
Fonte: ESPN
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