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terça-feira, setembro 26, 2017

Israelenses são mortos por palestino na entrada de assentamento na Cisjordânia

Três israelenses foram mortos por um palestino na entrada de um assentamento em Har Adara, na Cisjordânia, nesta terça-feira (26)  (Foto: Menahem Kahana / AFP)Três israelenses foram mortos a tiros nesta terça-feira (26) na entrada do assentamento de Har Adara, na Cisjordânia. O atirador, um palestino de 37 anos, foi baleado pelas forças de segurança e morreu pouco depois, de acordo com a polícia israelense citada pela BBC.
O atirador se aproximou de uma das entradas de Har Adar quando trabalhadores palestinos passavam pelos controles de segurança antes do início de suas atividades no assentamento que fica 15 km a oeste de Jerusalém.
A polícia israelense afirmou que o agressor abriu fogo contra membros das forças de segurança que protegiam o acesso, segundo a France Presse.
Ele recebeu ordem para interromper sua caminhada, mas sacou uma pistola e abriu fogo. Os disparos mataram três israelenses e deixaram um gravemente ferido.
O palestino foi identificado pela polícia israelense como um habitante de Beit Surik, uma localidade próxima à colônia israelense.
Har Adar é uma colônia que tem quase 4 mil habitantes e fica na Cisjordânia, território palestino ocupado pelo exército israelense há 50 anos, de acordo com a France Presse.
Dezenas de milhares de palestinos viajam diariamente a Israel ou até as colônias para trabalhar, geralmente atraídos por salários maiores, apesar das críticas de outros palestinos. O atirador tinha uma permissão de trabalho israelense, ainda segundo a France Presse.
O crime acontece no dia em que o enviado de Donald Trump para o Oriente Médio, Jason Greenblatt, chegou a Jerusalém para tentar retomar as negociações de paz entre Israel e Palestina, de acordo com a BBC.
Desde outubro de 2015, Israel, Jerusalém e os Territórios Palestinos ocupados são palco de atos esporádicos de violência que já mataram ao menos 295 palestinos ou árabes israelenses, 50 israelenses, dois americanos, dois jordanianos, um eritreu, um sudanês e um britânico, segundo levantamento da AFP.

Fonte: G1

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