Três israelenses foram mortos a tiros nesta terça-feira (26) na entrada do assentamento de Har Adara, na Cisjordânia. O atirador, um palestino de 37 anos, foi baleado pelas forças de segurança e morreu pouco depois, de acordo com a polícia israelense citada pela BBC.
O atirador se aproximou de uma das entradas de Har Adar quando trabalhadores palestinos passavam pelos controles de segurança antes do início de suas atividades no assentamento que fica 15 km a oeste de Jerusalém.
A polícia israelense afirmou que o agressor abriu fogo contra membros das forças de segurança que protegiam o acesso, segundo a France Presse.
Ele recebeu ordem para interromper sua caminhada, mas sacou uma pistola e abriu fogo. Os disparos mataram três israelenses e deixaram um gravemente ferido.
O palestino foi identificado pela polícia israelense como um habitante de Beit Surik, uma localidade próxima à colônia israelense.
Har Adar é uma colônia que tem quase 4 mil habitantes e fica na Cisjordânia, território palestino ocupado pelo exército israelense há 50 anos, de acordo com a France Presse.
Dezenas de milhares de palestinos viajam diariamente a Israel ou até as colônias para trabalhar, geralmente atraídos por salários maiores, apesar das críticas de outros palestinos. O atirador tinha uma permissão de trabalho israelense, ainda segundo a France Presse.
O crime acontece no dia em que o enviado de Donald Trump para o Oriente Médio, Jason Greenblatt, chegou a Jerusalém para tentar retomar as negociações de paz entre Israel e Palestina, de acordo com a BBC.
Desde outubro de 2015, Israel, Jerusalém e os Territórios Palestinos ocupados são palco de atos esporádicos de violência que já mataram ao menos 295 palestinos ou árabes israelenses, 50 israelenses, dois americanos, dois jordanianos, um eritreu, um sudanês e um britânico, segundo levantamento da AFP.
Fonte: G1
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