O gol não saiu no tempo normal, mas o grito entalado na garganta do torcedor cruzeirense foi solto no fim da disputa por pênaltis no Mineirão: o Cruzeiro fez 5 a 3 e pode comemorar o pentacampeonato da Copa do Brasil! Em um jogo com poucas chances claras, a decisão foi para a marca da cal. Diego desperdiçou para o Flamengo, e Thiago Neves, mesmo escorregando, converteu a cobrança decisiva para dar início a festa em Belo Horizonte!
O JOGO
O Cruzeiro começou o jogo já perdendo o jovem Raniel, que saiu lesionado logo aos 6 minutos do primeiro tempo. Arrascaeta entrou em seu lugar, mas o time perdeu a referência no ataque. Até chegou a assustar, mas encontrava uma defesa rubro-negra bem postada. No segundo tempo, as chances de gol, que já eram raras, ficaram ainda mais escassas. Muralha não foi exigido, enquanto Fábio fez grande defesa em chute de Guerrero. E foi o goleiro cruzeirense quem brilhou para defender penalidade de Diego. Muralha, que foi para o mesmo canto em todas as cobranças, não achou nenhuma delas.
O LADO CRUZEIRENSE
Foi com Fábio, que defendeu a cobrança de Diego e colocou o Cruzeiro na frente. Foi com Thiago Neves, que quase caindo, bateu o último pênalti (reveja no vídeo acima), mas também com Henrique, Léo, Hudson e Diogo Barbosa, que foram impecáveis nas cobranças. A atuação no tempo normal não foi como Mano Menezes planejava. Teve gol perdido e teve susto no segundo tempo, mas, no final, deu tudo certo!
O LADO FLAMENGUISTA
Todo peso do Mineirão e a esperança de milhões de rubro-negros estava nas costas de Alex Muralha. Coube a Diego roubar a cena. Jogador símbolo desse time rubro-negro, o camisa 35 bateu forte, mas Fabio pegou com o braço esquerdo.
O PENTA NOS PÉS DE THIAGO NEVES
O camisa 30 não teve a atuação que se esperava no tempo normal. Ainda teve que contar com a sorte ao converter sua cobrança nos pênaltis. Mas vai ficar marcado na história do Cruzeiro como o dono dos pés que decretaram a quinta conquista do torneio mata-mata. Depois de 1993, 1996, 2000 e 2003, agora a Copa do Brasil 2017 também é celeste!
NÃO DEU PARA MURALHA
Sem ser muito exigido durante o jogo, o goleiro rubro-negro chegou a soltar bola fácil e quase entregar um gol para Arrascaeta aos 32 do segundo tempo. Quando a disputa foi para os pênaltis, a pressão caiu novamente em suas costas. A estratégia foi pular para o canto direito em todas as cobranças, mas a única bola que foi para o mesmo lado entrou na gaveta, em chute preciso de Diogo Barbosa. Na cobrança decisiva, Muralha ainda reclamou de dois toques de Thiago Neves após escorregão, mas a finalização foi legal.
Fonte: Globo Esporte
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