A Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) confirmou na tarde desta terça-feira (11) a morte de cinco presos durante a rebelião que ocorre na Penitenciária Osvaldo Florentino Leite Ferreira, em Sinop, a 503 km de Cuiabá, desde o início da manhã. A unidade tem capacidade para abrigar 326 presos e acomoda atualmente mais de 700, segundo dados da própria secretaria.
O confronto ocorre entre os próprios detentos, sendo que alguns estão armados. Presos são feitos reféns na unidade. Dois raios foram ocupados por aproximadamente 240 detentos que promovem a rebelião, segundo a Sejudh.
Eles ainda não mantiveram contato com as autoridades policiais que estão no local tentando negociação. Representantes da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público Estadual (MPE), e do Judiciário acompanham a situação.
A secretaria informou que a unidade deverá ser ocupada por policiais militares e civis. A maioria dos agentes saíram de Cuiabá em uma força-tarefa para conter a rebelião.
Há presença de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ministério Público Estadual (MPE), e Judiciário.
Na unidade há detentos de duas facções criminosas, mas o motivo da rebelião, segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen), não seria rixa entre esses grupos. No presídio, eles ficam em alas diferentes. "Suspeitamos que os detentos tinham a intenção de se aproximar do muro para fugir do presídio", declarou o presidente do sindicato, João Batista.
Ele disse que a rebelião teve início durante a entrada dos agentes nas celas. “Quando os agentes entraram de manhã, os presos usaram outros presos como 'barricadas' [contra os agentes]. Os reféns que estão lá são outros presos. Eles [os presos] têm algumas armas lá dentro, são duas pistolas. Não se sabe como elas chegaram até eles”, contou.
Fonte: G1
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