Dono de uma empresa de aviação agrícola em Chapadão do Sul, na região leste de Mato Grosso do Sul, a 333 quilômetros de Campo Grande, um empresário foi preso nesta terça-feira (11), naquela cidade, após ter removido três aeronaves que foram apreendidas pela Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado (Deco) em Mato Grosso do Sul.
Os aviões estavam entre os sete apreendidos na operação Deriva. De acordo com a delegacia, sem qualquer comunicação ou autorização legal, ele voou para locais desconhecidos.
As aeronaves foram localizadas em uma oficina em Primavera do Leste (MT). A Polícia Civil de Mato Grosso e a Delegacia Regional daquela cidade foram acionadas oficialmente pela Deco, de Mato Grosso do Sul, e procedeu novamente a apreensão das aeronaves removidas criminosamente.
O empresário foi preso após a delegada titular da Deco, Ana Claudia Medina, obter mandado de busca e apreensão para casa, escritório comercial, hangar e dependências da empresa de aviação. Durante o cumprimento dos mandados judiciais, o empresário foi preso por posse ilegal de arma de fogo.
Ele foi flagrado com munições de calibre restritos (357, 9mm, 12, 380 e 22), além de armas do tipo pressão, arpão e diversas artifícios explosivos (bombas), bem como, um arma calibre 12, em que apresentou apenas a cópia de registro. A polícia informou que o necessário é apresentar o documento original.
Pela remoção as aeronaves sem autorização e de forma criminosa, o empresário responderá por desobediência.
Deriva
A Operação Deriva, foi desencadeada de 21 a 23 de março nas cidadesde Chapadão do Sul e Costa Rica, ambas em Mato Grosso do Sul. O foco da operação conjunta entre órgãos federais e estaduais teve foco na fiscalização da aplicação de agrotóxicos por meio de aviação agrícola.
As aeronaves do empresário preso nesta terça-feira (11) foram apreendidas na ocasião por estarem operando com abastecimento diverso do recomendado pelo fabricante. Elas eram homologadas para funcionamento a gasolina, porém, foram convertidas e abastecidas com etano, sem qualquer homologação junto a agencia reguladora.
Ainda de acordo com a Deco, os aviões contavam com algumas peças instaladas em desacordo com o manual do fabricante, que regra a segurança de voo. Além disso, uma das aeronaves estava operando com o certificado de aeronavegabilidade vencido desde outubro de 2016.
Fonte: G1
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