O imbróglio envolvendo o Maracanã está próximo de uma solução. Pelo menos é o que garante o presidente do Flamengo, Eduardo
Bandeira de Mello, após arbitral do Campeonato Carioca realizado na Federação de Futebol do Rio de Janeiro nesta terça-feira.
De acordo com o dirigente, caso o consórcio parceiro do clube fique com a administração do estádio, o Rubro-Negro não promoverá empecilhos aos rivais da cidade.
"Discutimos a questão do Maracanã. Existe uma preocupação geral, mas estamos próximos de um desfecho. O governo do RJ e a concessionária estão próximos de uma solução. Prometemos aos clubes que não vai ter nenhum tipo de restrição a nenhum deles se o consórcio que o Fla é associado vencer. Não vamos impedir o acesso de qualquer clube", declarou.
Caso o governo do Rio de Janeiro avalie que os dois consórcios que disputam o Maracanã – CSM (parceiro do Fla) e Lagardère – estão aptos a administrar, o estádio será repassado novamente à Odebrecht e esta escolherá o vencedor. Em seguida, o governo dará um novo aval.
Bandeira considera que a definição está por detalhes e acredita que em meados de fevereiro tudo já estará resolvido.
Já o vice-presidente de futebol do Fluminense, Cacá Cardoso, ressalta que o contrato do Tricolor com o Maracanã segue em vigor:
"O contrato do Fluminense com o Maracanã permanece em vigor. É vantajoso e beneficia o Flu. Se houver excesso, o Fluminense pode renegociar".
Presidente do Vasco, Eurico Miranda voltou a frisar que não se opõe a uma administração rubro-negra em parceria com algum consórcio, mas colocou como condição que sejam divididos em 50% todas as questões envolvendo clássicos.
No arbitral, o dirigente cruzmaltino também lançou uma nota de desagravo ao presidente da Ferj, Rubens Lopes, em função do mandatário ter negociado cotas de TV individualmente com o Flamengo.
Fonte: Uol
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