Em ano de política tudo vira motivo
para causar alvoroço ou chamar a atenção dos eleitores para destituir a figura
de um corrente ao pleito municipal. Em Itaú, na região
oeste, no Estado, no
Brasil ou na “conchichina” é assim, porém algo que parecia macabro termina como
os belos contos de fadas, "felizes para sempre".
O RPPS de Itaú, sempre foi peça de
ataque da oposição itauense contra o atual gestor, Ciro Bezerra, que teve de
enfrentar embates contra o sindicato, o povo (oposição) e o Poder Legislativo. Para
isso teve que aumentar as qualificações em seu currículo.
Talvez o menor adjetivo para tanto
foi o de mentiroso, mas na conta ainda entram: velhaco, ladrão, sem futuro,
entre outros.
Com uma paciência incansável, o atual
prefeito, sempre acreditou que tudo daria certo, e parece que funcionou, ou
pelo menos está se caminhando para isso, como frisou o Vereador Gildo Pinheiro
na sessão da Câmara na noite desta quinta-feira (15/12) que acredita que o imbróglio
está entrando nos eixos, depois de uma “grande batalha”.
Foi colocado para apreciação e
votação o projeto de Lei 009/2016 dispondo do parcelamento do RPPS do município
de Itaú em sessão ordinária, sendo pedido a supressão da leitura do Projeto
para as explicações do assessor jurídico da casa, Jansen Leite.
Que relatou o acordo feito entre o
prefeito, Ciro Bezerra com a comissão do funcionalismo municipal, cumprindo o
pagamento retido dos servidores, quitando o débito do servidor restando apenas
o patronal.
Com a ausência do pagamento da parte
patronal, foi feito o pedido ao Poder Legislativo, através de Projeto de Lei,
do parcelamento da dívida em 120 parcelas.
Jansen fez suposições sobre a negação
do parcelamento, questionando se não seria um tempo muito longo, no entanto a
Lei do Regime de Previdência Própria (RPPS) permite o parcelamento em até 240
meses, sendo assim, os 120 meses propostos pelo Poder Executivo estaria dentro
da Lei do RPPS que autoriza o parcelamento. Destacando a situação financeira
que o município está enfrentando com a crise atual que assola o país, sugerindo
a aprovação da Lei pelos vereadores, por não haver irregularidades, pois as
parcelas serão descontadas automaticamente do FPM quando disponível nos cofres
da prefeitura, encerrando assim a saga do RPPS.
Passada pelas comissões, os
vereadores aprovaram o projeto por unanimidade.
Em suas explicações pessoais o
Vereador Gildo Pinheiro explicou que talvez alguém questionaria o tal
parcelamento pelo fato do mesmo ser aprovado em 120 vezes, onde o mesmo ultrapassaria
o mandato do atual prefeito, no entanto, para ele é melhor que se pague agora e
que se entre em uma situação sanável do que deixar essa dívida para o futuro,
pois os futuros gestores que assumirem a administração estarão cientes da
dívida que terão que cumprir. Finalizando fazendo uso de um ditado: “É melhor
fazer um acordo ruim do que uma briga boa”.
Compareceram a sessão os vereadores:
Antônio Dias, Gildo Pinheiro, Ítalo Medeiros, Fafa Maia, Alex Brasil e Paulo
Moreira, faltando os vereadores Márcio Lima, Reikson Brasil e Jailson Brito.
Arlindo Maia da
Redação do Cidade News.
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