O ataque é a principal preocupação de Cristóvão Borges. O técnico repetiu o discurso por muitas vezes desde a sua chegada, mas as
vitórias que mantiveram o Corinthians no G4 deixavam os pedidos em segundo plano.
Agora fora do grupo que se classifica para a Libertadores, o time paulista liga a luz de alerta. Nos últimos seis jogos, foram só quatro gols marcados e apenas uma vitória: o magro 1 a 0 contra o Internacional, que já flerta com a zona de rebaixamento.
No total, o desempenho no Nacional não é tão ruim. O time fica empatado com a Chapecoense com os 28 gols marcados, na 6ª colocação. Para efeito de comparação, times como o Vitória e o Cruzeiro, que brigam por posição na parte de baixo da tabela, têm 26. O problema é que na parte de cima, os corintianos são os piores, atrás de Palmeiras, Santos, Atlético-MG e Grêmio.
Entre os atletas, há empate para os goleadores. Romero, Marquinhos Gabriel e Bruno Henrique têm quatro gols cada um e lideram a competição interna. Outros atacantes têm marcas ruins: Lucca, já fez dois, e Rildo e Luciano têm um.
A falta de ataque, inclusive, preocupa a torcida. No protesto organizado na última segunda-feira no Parque São Jorge, a Gaviões da Fiel xingou Edu Ferreira, diretor de futebol que é ex-membro do grupo.
Cristóvão chegou a dizer que tinha até lista de observação para novos atacantes. Gustavo, do Criciúma, foi um dos alvos, mas não houve acordo. Por enquanto, o comandante precisará segurar a pressão sem nenhum reforço.
Fonte: Uol
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