A empresa Naima Ferreira está cobrando R$ 27,2 milhões do Palmeiras na Justiça. Atualmente, a firma pertence à mulher do empresário Fabio Caran (leva o
nome dela, aliás) e a outros dois sócios.
O valor é referente à venda do atacante Gabriel, 19, Jesus para o Manchester City (ING), por 32 milhões de euros (R$ 117 milhões)
No contrato do jogador com o Palmeiras, a Naima era detentora de 22,5% dos direitos econômicos dele. O Palmeiras tinha fatia equivalente a 30% e a empresa CR Sports, do agente Cristiano Simões, tinha 47,5%.
O impasse ocorre pelo seguinte: o Palmeiras tenta, também na Justiça, se apropriar da parte da empresa de Naima.
Quando o clube renovou o contrato com Jesus, no fim de 2014, cedendo fatias dos direitos do jogador às empresas, uma cláusula proibia as partes de repassar ou vender seus percentuais, podendo ser penalizadas com multas ou perda dos direitos.
Depois disso, a Naima Ferreira Ltda, que tinha a mulher de Caran como única proprietária, transformou-se em uma empresa limitada com outros dois sócios.
O Palmeiras alega que isso configura um repasse dos direitos do jogador sem autorização.
De acordo com Caran, a empresa não participou das negociações que culminaram na venda do jogador e nem sequer foi notificada do valor da venda. O valor requerido na Justiça é baseado no valor publicado em reportagens e deverá ser modificado por questões de câmbio.
A ação movida pela Naima Ferreira Ltda. foi emendada à ação movida pelo Palmeiras, por tratar do mesmo tema.
A assessoria do Palmeiras preferiu não comentar o episódio.
Fonte: Folha de São Paulo
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