Os 21 detentos apontados como chefes de uma facção que reivindica os ataques ocorridos nos últimos dias no Rio Grande do Norte vão responder na Justiça por terem participado do motim ocorrido na noite da quarta-feira (3) na Penitenciária
Estadual de Parnamirim, na Grande Natal. Ao G1, o secretário Wallber Virgolino revelou que os detentos foram autuados por dano qualificado, atentado contra a segurança ou o funcionamento de serviço de utilidade pública, perturbação da ordem ou disciplina da prisão e associação criminosa.
Durante o motim, os detentos empilharam colchões no pé do muro do presídio e atearam fogo. Segundo Virgolino, o objetivo era fazer com que as chamas atingissem a torre onde foram instalados os bloqueadores de celular. O secretário considera que foi a instalação dos bloqueadores que motivou a onda de ataques no estado. Ainda de acordo com o secretário, o equipamento não foi danificado e segue funcionando normalmente.
“É importante divulgar que no RN o preso que quebrar presídio e participar de motim ou rebelião será punido. Na última ocorrência no PEP, todos foram autuados e enquadrados em quatro tipos penais, inclusive em associação criminosa, cuja pena mínima é de 8 anos de detenção. Esta foi a primeira vez que presos responderão criminalmente por uma rebelião aqui no estado”, afirmou Virgolino.
Fonte: G1
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