Acredita-se que os ataques tiveram por propósito desviar a atenção dos militares que participam da operação para retomar Fallujah, localizada a cerca de 60 km de Bagdá, a capital. O EI tomou o controle da cidade há dois anos.
A ofensiva, iniciada em 22 de maio, conta com apoio aéreo da coalizão liderada pelos Estados Unidos. As forças do Iraque vem avançando lentamente para minimizar a morte de civis. Acredita-se que 50 mil ainda vivam na cidade. A ONU teme que os milicianos passem a utilizá-los como escudos humanos, conforme a batalha prosseguir. Somente 3.000 conseguiram escapar de Fallujah desde o início da operação.
Segundo o governo do Iraque, 80% do território ao redor de Fallujah já foi retomado. Nesta segunda (30), forças contraterrorismo começaram a entrar na cidade por sua fronteira sul, dando início à disputa pela área urbana.
O pior atentado desta segunda ocorreu em um bairro xiita de Tarmiyah, onde um carro-bomba explodiu em uma área comercial matando sete civis e três policiais. No distrito de Sadr, em Bagdá, uma moto-bomba também explodiu em um mercado, matando três pessoas.
Fonte: Folha de são Paulo
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