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quinta-feira, março 31, 2016

Infectologista descarta epidemia de H1N1 no RN e desmistifica doença

Infectologista alerta sobre mitos do H1N1 (Foto: Arquivo pessoal) Apesar do registro de uma morte por H1N1 no Rio Grande do Norte em 2016, o presidente da Sociedade de Infectologia do Rio Grande do Norte, André Pudente
tranquiliza quanto à presença da doença no estado e afirma que o RN não vive uma epidemia da doença.

De acordo com o especialista o H1N1 é apenas uma variação do vírus da gripe e como toda gripe, pode causar morte.

André Prudente avalia que existe um mito de que o vírus influenza A ou H1N1 como ficou mais conhecido é responsável por um tipo de gripe mais agressiva. “Não existe essa de gripe comum e gripe A. É tudo a mesma coisa, com sintomas e tratamento igual”, desmistifica.

O infectologista explica que a grande preocupação quanto à doença é advinda de 2009, ano em que essa nova variação do vírus começou a circular. Na oportunidade, as pessoas não estavam imunizadas contra ela, justamente por se tratar de uma nova cepa ou mutação do vírus da gripe.

“Como nunca tínhamos sido expostos a esse vírus, a probabilidade de muitas pessoas serem infectadas era muito grande, e foi justamente o que aconteceu. Vivemos à época uma grande epidemia, inclusive com registro de mortes”, explicou ele.

Para se prevenir, além da vacinação, o médico recomenda cuidados simples como manter as mãos sempre limpas, evitar levá-las à boca sempre que for espirrar e evitar lugares com aglomeração. “São cuidados simples, mas que fazem a diferença”, alertou ele.

Transmissão

A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que afeta o sistema respiratório e pode levar a complicações graves e até mesmo a morte, especialmente nos grupos de alto risco para as complicações da infecção – crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz. A principal forma de prevenção é a vacinação.

Morte

O RN registrou a primeira morte provocada pelo vírus influenza (H1N1) em 2016. Ao todo, são nove casos notificados, com um deles confirmado.

E, justamente o caso em que foi constatada a presença do vírus, ocorreu o primeiro óbito deste ano. A vítima, cuja identidade foi preservada, tinha 15 anos e era residente da cidade de Lagoa Nova, cidade do interior do RN.

Em Natal, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) investiga se nove casos de síndrome respiratória aguda grave, notificadas em Natal, foram causados pelo vírus Influenza A, ou subtipo H1N1.

Se confirmados, serão os primeiros casos de H1N1 registrados na capital potiguar no ano de 2016.

Pandemia

A Influenza A foi inicialmente designada como gripe suína e em abril de 2009 como gripe A. Em 2009 atingiu escalas globais, cujos primeiros casos ocorreram no México.

Rapidamente se espalhou pelo mundo, tendo começado pela América do Norte, atingindo pouco tempo depois a Europa e a Oceania. O vírus foi identificado como uma nova cepa do já conhecido Influenza A subtipo H1N1, o mesmo vírus responsável pelo maior número de casos de gripe entre humanos.

Fonte: Portal Noar

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