A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (8) que o governo precisa de "paz" para ter condições de enfrentar a crise e
retomar o crescimento. Ela discursou durante cerimônia no Palácio do Planalto que regulamentou uma lei que prevê cirurgias reparadoras a mulheres vítimas de violência pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Durante o discurso, Dilma disse que o Brasil "tem a reputação de ser um país tolerante" mas que, no momento atual, de crise política e econômica, "é necessário que a gente repita a importância da tolerância".
"A pacificação da sociedade é muito importante. Não haver violência sob a forma que ela eventualmente possa assumir, mas ter um quadro de paz é fundamental, principalmente para os governos que precisam de paz para que possamos ter condições de enfrentar a crise e retomar o crescimento", afirmou a presidente.
"O Brasil passa por uma fase em que fica claro que não é possível que a gente não veja aqui um dos componentes que atrasa a retomada do crescimento: a sistemática crise política em que o Brasil, de forma episódica, vem sem submetido. Episódica porque vai e vem", complementou Dilma.
Na fala, Dilma também lembrou do Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta terça, e assumiu o "compromisso" de ter "tolerância zero" com a violência contra a mulher "até o final do meu governo, em 2018".
Pronunciamento
Nesta terça, Dilma utilizou o Twitter para relembrar o Dia da Mulher com postagens sobre a Lei Maria da Penha e a lei do Feminicídio.
Foi a primeira vez, nos últimos quatro anos, que Dilma decidiu não convocar a cadeia nacional de rádio e TV para se pronunciar sobre o Dia da Mulher. Segundo a Presidência, a estratégia é fazer com que a petista intensifique sua participação nas redes sociais.
No ano passado, durante pronunciamento no Dia da Mulher, a presidente Dilma foi alvo de "panelaço" em diversas cidades do país. Foi o primeiro protesto do tipo registrado contra Dilma desde o início do seu governo.
Fonte: G1
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