O planejamento do Santos para a temporada 2016 depende da decisão da Copa do Brasil. Caso a equipe santista conquiste o título
diante do Palmeiras, nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Allianz Parque, a cúpula alvinegra fugir um pouco do "projeto modesto" deste ano e apostar em pelos menos duas contratações de peso.
E dois nomes bem conhecidos da torcida santista são cogitados nos bastidores da Vila Belmiro – Paulo Henrique Ganso e Robinho, atletas revelados pelo clube paulista.
No caso de Ganso, o UOL Esporte revelou com exclusividade no início deste mês que o presidente Modesto Roma já iniciou as negociações com o representante do jogador, o empresário Giuseppe Dioguardi, o Pepinho. Além disso, a cúpula santista mantém contatos com a DIS, braço esportivo do Grupo Sonda e que detém 68% dos direitos econômicos do atleta, e até com um grupo de investidores, interessado em colaborar na transação.
No entanto, a diretoria santista "pausou" a negociação devido a final da Copa do Brasil. Isso porque o clube paulista deve utilizar parte da premiação para investir em reforços - o campeão da Copa do Brasil recebe R$ 4 milhões. Os dirigentes também alegam que o clube pode manter a política do "bom e barato" caso o clube não se classifique para a Copa Libertadores da América de 2016.
Robinho, por sua vez, é um caso mais complicado e ainda não existe uma negociação concreta. O ídolo santista tem contrato com o Guangzhou Evergrande até o fim de 2016 e não aceitaria voltar ao clube paulista em 2016 para ganhar menos do que R$ 1 milhão mensais.
No entanto, o atacante não esconde o desejo de voltar ao Santos e até compartilhou a vontade de disputar a Libertadores com o atual elenco santista por intermédio WhatsApp. Os atletas santistas possuem um grupo no aplicativo de celular.
O que pesa a favor do Santos é que Robinho ainda não se adaptou ao futebol chinês e está longe de sua família, já que a esposa Vivian e seus três filhos ficaram no Brasil.
Robinho e Ganso são duas contratações que causam polêmica na Vila Belmiro. Torcedores, conselheiros e até dirigentes se dividem em relação ao retorno da dupla. O meia é o caso mais complicado, pois deixou o clube para atuar no rival São Paulo. A maioria acusa o atleta de mercenário, enquanto uma pequena parte entende que a antiga diretoria forçou a saída do meia.
A situação de Robinho é inversa. A maioria o vê como ídolo e torce por sua volta. No entanto, uma minoria acredita que o jogador se aproveitou do Santos em suas duas últimas passagens – 2010 e 2014. Para este grupo, o atacante se reergueu no clube paulista e depois o abandonou em troca de contratos milionários. Além disso, o salário de Robinho é sempre motivo de protesto na Vila Belmiro.
Fonte: Uol
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