O governador Robinson Faria (PSD) confirmou agora há pouco, em entrevista à TV Ponta Negra, que não houve rompimento entre o PSD e o PT. Os rumores sobre o rompimento surgiram nesta
segunda-feira (19), quando dois indicados da senadora Fátima Bezerra (PT) na Fundação José Augusto deixaram os cargos por insatisfações com o governo. Ao ressaltar a manutenção da aliança política, o governador disse não entender “por que estão fazendo tanta fantasia em cima de uma pequena mudança que aconteceu”.“Claro que não houve rompimento, houve uma decisão interna corporis do PT de entregar o cargo que foi indicação da senadora Fátima e continua sendo minha amiga e minha parceira política e também para ajudar o estado”, confirma o governador, acrescentando que não há, entre ele e Fátima, “nenhum tipo de distanciamento”.
Robinson reforçou ainda a importância da parceria entre o PSD e o PT, união que ele diz que foi “fundamental” para sua vitória no pleito para o Governo do Estado no ano passado. “Sou muito grato e o PT tem prestado um papel muito importante em nosso trabalho como governador.
Ele negou também que a saída dos nomes indicados por Fátima tenha tido alguma relação com a interferência do PSD na indicação para o cargo da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), cuja indicação também era de Fátima Bezerra e foi reivindicada pelo PSD, na pessoa do deputado federal Fábio Faria (PSD).
“O deputado Fábio Faria argumentou que ele já está no terceiro mandato de deputado federal e o Governo Federal tem 15 ou 16 cargos federais no nosso estado e o cargo da CBTU pertence ao PSD, ao Ministério das Cidades, cujo representante em Brasília é o deputado Fábio Faria. Então houve essa indicação para a CBTU, conversamos com Fátima e Mineiro, ela realmente queria ter indicado esse cargo, mas ela tem diversos outros cargos federais que ela indicou e eu não acredito que essa tenha sido a motivação que levou a esse acontecimento”, detalhou Robinson.
Ainda sobre a Fundação José Augusto, questionado se o governo, em algum momento, não deu condições adequadas de trabalho à entidade, o governador afirmou não ter conhecimento. “Acho que isso foi mais uma discussão de âmbito interno dentro do PT”.
Fonte: Agora RN
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