O relatório final desta terça-feira, no entanto, não vai apontar responsáveis pela ação que atingiu o avião. "A resposta para esta questão é da investigação
criminal", diz o "Dutch Safety Board", órgão de investigação de acidentes aéreos da Holanda responsável pelo trabalho.
Das vítimas, 193 eram holandesas. O avião fazia a rota Amsterdã-Kuala Lumpur.
O Boeing-777 caiu em 17 de julho de 2014 na vila de Grabove, perto de Torez, no leste ucraniano, região de conflito. A região é controlada por separatistas pró-Rússia, suspeitos de terem lançado o míssil —algo que eles sempre negaram.
A queda do Boeing agravou o conflito e influenciou a decisão da União Europeia e dos EUA de impor sanções econômicas à Rússia.
Editoria de Arte/Folhapress | |
A previsão é que o relatório seja divulgado às 13h45 (8h45, horário de Brasília).
Pouco antes, os parentes das vitimas serão informados do seu conteúdo. Segundo o "Dutch Safety Board", o relatório focará em quatro temas: as causas da queda, a questão de um voo naquele espaço aéreo, o motivo pelo qual as autoridades holandesas levaram de dois a quatro dias para confirmar a morte dos passageiros e se os passageiros tiveram consciência ou não de que o avião havia sido atingido.
Uma reconstrução do avião derrubado deve ser apresentada, junto a um vídeo explicando as descobertas da investigação.
Fonte: Folha de São Paulo
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