O prazo do inquérito sobre morte do ex-deputado federal e estadual de Mato Grosso do Sul e ex-prefeito de Ponta Porã, Oscar Goldoni (PDT), terminou nesta quinta-feira (15). O delegado responsável, Patrick
Linares, informou que a polícia solicitou mais 30 dias para a conclusão do caso. Ele foi executado com 10 tiros de fuzil em Ponta Porã, distante 326 km de Campo Grande."Além de ser um crime que envolveu dois lados da fronteira, o que dificulta captar rastros, muita gente passa informações incompletas e ninguém quer se identificar, fica difícil construir a cadeia de provas", afirmou o delegado.
Linares disse que o prazo requisitado é para que a polícia consiga aprofundar as investigações. "Nenhuma hipótese ou informação adquirida será descartada", pontuou. A dificuldade, segundo o delegado, é o medo da população em passar informação sobre o caso.
Entenda o caso
Oscar Goldoni foi morto com 10 tiros de fuzil no dia 15 de setembro, na frente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) da cidade. Segundo a polícia, a ele tentou revidar os tiros.
Testemunhas disseram que os disparos contra Goldoni partiram de dentro de uma caminhonete de cor escura. A polícia encontrou uma pistola nove milímetros nas mãos do empresário. O corpo foi velado no Paço Municipal no município.
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), decretou três dias de luto oficial em Mato Grosso do Sul por conta da morte do ex-prefeito. Goldoni é nascido em Anta Gorda (RS), foi um político destacado no cenário estadual e nacional.
Ele também era agricultor, suinocultor e avicultor. Goldoni exerceu cargos relevantes, além de ter participado de inúmeras comissões na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul e na Câmara de Deputados.
Fonte: G1
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