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sexta-feira, setembro 25, 2015

Ex-governador do RN passa mal e transferência para prisão é adiada

Casa de Saúde São Lucas recebeu o ex-governador (Foto: Eduardo Rodrigues/Inter TV Cabugi) O ex-governador do Rio Grande do Norte Fernando Freire, preso desde julho no Comando Geral da Polícia Militar, em Natal, foi internado na Casa de Saúde São Lucas após
passar mal durante a madrugada. Segundo a Polícia Militar, às 3h o ex-governador reclamou de tontura, falta de ar e dores no peito, sendo levado por um carro da polícia para o hospital.
O serviço social do hospital informou que um boletim médico só será divulgado se a família de Fernando Freire autorizar. A PM, no entanto, revelou que recebeu a informação que o ex-governador teria tido um princípio de angina - um desconforto no peito ocasionado quando os músculos cardíacos não recebem sangue suficiente. Angina é um sintoma de doença das artérias coronárias, tipo mais comum de doença cardíaca.

Transferência para presídio
Na manhã desta sexta-feira (25), Fernando Freire seria transferido para a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta. Alcaçuz é a maior unidade carcerária do estado. A Coordenação de Administração Penitenciária chegou a divulgar que Freire ficaria encarcerado em uma cela especial, com direito a cama, ventilador e televisão.

A transferência para uma unidade prisional foi autorizada na tarde da quinta-feira (24) pelo juiz Ricardo Arbex, titular da Comarca de Nísia Florestax. Como Alcaçuz está interditada desde maio deste ano, a entrada de novos presos só pode acontecer mediante autorização judicial.

Condenações
O ex-governador foi detido no dia 25 de julho na orla da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Freire morava havia três meses na capital carioca e residia no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da cidade.

Fernando Freire possuía quatro mandados de prisão em aberto de processos em que foi condenado. As penas somadas chegam a 39 anos de prisão.

De acordo com o procurador-geral, três das quatro condenações são relativas ao escândalo conhecido como 'Máfia dos Gafanhotos', e a quarta se refere a um processo sobre concessão ilegal de incentivo a uma empresa potiguar e pagamentos indevidos para agentes públicos.

Fonte: G1

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