O jornalista e advogado Ticiano Duarte faleceu na madrugada deste sábado (8), aos 84 anos. Ticiano foi diretor de redação da Tribuna do Norte e participava do Festival
Literário da Pipa (Flipipa), em Tibau do Sul. Ele teve uma parada cardíaca.
Segundo familiares, Ticiano Duarte tinha problemas de coração, mas tomava remédios e tinha acompanhemento médico. Nesta sexta (7), ele participou normalmente das atividades do Flipipa durante a tarde e a noite. Por volta das 4h, o jornalista começou a passar mal e foi levado até uma unidade de saúde na cidade, onde já chegou sem batimentos cardíacos. Os médicos tentaram a reanimação durante aproximadamente 30 minutos, mas Ticiano Duarte teve a morte momentos após chegar à unidade.
Imortal da Academia Norte-Riograndense de Letras, Ticiano Duarte foi professor do curso de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, delegado do Trabalho, líder maçônico, além de ser respeitado historiador e pesquisador potiguar. Torcedor e conselheiro do América Futebol Clube, Ticiano Duarte escrevia às quartas-feiras para a o jornal Tribuna do Norte.
A família informou que o velório de Ticiano Duarte ocorrerá a partir da tarde deste sábado no templo da Maçonaria, no Tirol, e o sepultamento ocorrerá no cemitério Parque Morada da Paz, em Emaús, em horário ainda a ser definido.
Pesar
A organização do Flipipa emitiu nota de pesar pelo falecimento de Ticiano Duarte. Segue a íntegra da nota:
É com profundo pesar que o Festival Literário da Pipa (Flipipa) lamenta o falecimento do jornalista, professor e escritor Ticiano Duarte, ocorrido nesta madrugada de sábado (8).
A exemplo de edições anteriores do Flipipa, Ticiano Duarte participou dos debates literários deste ano sempre trazendo grandes conhecimentos de sua longa trajetória como jornalista e suas experiências no mundo político e da literatura . Ticiano foi um grande parceiro e entusiasta do Flipipa desde a primeira edição.
Ontem (7), Ticiano participou ao lado de Woden Madruga e Willington Germano da mesa em homenagem ao centenário do gestor, educador e ex-prefeito de Natal Djalma Maranhão.
Inclusive encerrou o debate declamando o único poema que Djalma Maranhão escreveu no seu exílio no Uruguai detalhando a saudade de sua terra Natal.
Em nome de Dácio Galvão, curador do Flipipa e toda a equipe de produção e amigos que Ticiano fez nestes seis anos de Festival Literário, nossos mais sinceros sentimentos aos familiares desta grande figura da história potiguar que nos deixou.
Fonte: G1
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