O ex-atacante Paulo César Wanchope renunciou nesta quarta-feira ao cargo de técnico da seleção da Costa Rica horas depois de se
envolver uma briga no jogo da equipe nacional sub-23 na Cidade do Panamá pelas eliminatórias à Olimpíada de 2016.
Segundo maior artilheiro da história tricolor com 45 gols, Wanchope retornou ao país-natal e se encontrou com os diretores Jorge Hidalgo e Rodolfo Villalobos, o secretário geral Rafael Vargas e o presidente da comissão de seleções da federação costarriquenha (Fedefutbol), Adrián Gutiérrez. Na reunião, apresentou sua demissão.
Um vídeo gravado por uma jornalista do diário El Siglo mostra Wanchope, de 39 anos, irritado e empurrando um menino que estava de gandula. Na sequência, faz o mesmo com uma pessoa da segurança, e este vai para cima do treinador, desferindo agressões. O ex-atacante da seleção costarriquenha tenta segurar o homem até pessoas apartarem.
Na nota divulgada durante a tarde pela Fedefutbol, não há menção ao ocorrido, que teve ampla repercussão negativa na Costa Rica.
"Wanchope se mostrou agradecido com a possibilidade que teve de estar à frente da Tricolor, enquanto que os diretores agradeceram seu trabalho e lhe desejaram os maiores êxitos nos projetos que tenha no futuro", afirma o comunicado.
Recentemente, o treinador da seleção mexicana Miguel Herrera foi demitido após agredir um jornalista em um aeroporto.
O ex-jogador de Derby County, West Ham, Manchester City e Málaga era o técnico da Costa Rica desde a saída de Jorge Luis Pinto após a Copa do Mundo do ano passado, quando a seleção surpreendeu e só caiu nas quartas de final.
Fonte: ESPN
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