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sábado, agosto 08, 2015

Após protesto de pai, aluna de medicina faz vaquinha e abaixo-assinado

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/Tudo indica que o protesto do produtor rural Francisco Cândido Neto, 52, não surtiu efeito. Após ficar quatro dias em pé e sem comer, ele voltou para a cidade de Alexânia (GO) e foi hospitalizado com fortes dores de
cabeça e tontura. Mesmo assim, ele promete voltar ao Palácio do Planalto quando estiver recuperado. Enquanto isso, amigos da estudante de medicina Bruna Larissa Vitti Cândido, 21, organizam um abaixo-assinado para que ela possa voltar à faculdade e uma vaquinha online para custear a dívida de R$ 50 mil das mensalidades atrasadas.

Até o momento, R$ 270 já foram arrecadados. Segundo Bruna, a vaquinha foi uma luz no fim do túnel, uma vez que as tentativas de se cadastrar no Fies (programa de crédito estudantil) têm sido em vão. "Estou frustrada de não poder voltar às aulas depois de tanto esforço. Sinto falta dos meus amigos e de aprender sobre aquilo que gostaria de exercer pelo resto da minha vida".

A mensalidade do curso de Bruna na faculdade Imepac, localizada em Araguari (MG), custa R$ 5 mil. O valor é inacessível para a família que recebe por mês, R$ 3 mil. "Choro todos os dias por não conseguir pagar a faculdade da Bruna. A presidente não gritava aos quatro cantos que no governo dela filho de pobre seria doutor?", conta o produtor rural Francisco.

Amigos de curso procuram uma solução
Os amigos de Bruna, Eduardo Augusto e Letícia Silva, 20, organizam um abaixo-assinado na faculdade para que Bruna possa voltar aos estudos. Até o fechamento da matéria, 300 assinaturas já tinham sido recolhidas. "O caso dela é sério e, assim como ela, muitos outros estudantes passam pela mesma situação em todo país. É inadmissível que um aluno precise deixar de estudar em decorrência de sua situação financeira", enfatiza Letícia.

Já Eduardo torce que a manifestação de Francisco sensibilize políticos e empresários que possam ajudar Bruna. "É uma injustiça não conceder o Fies para ela. O que o seu Francisco fez foi um ato de desespero de um pai que ama a filha".

A única solução até o momento da Imepac para a estudante de medicina é de que ela tranque a matrícula para não perder a vaga. O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), responsável pelo Fies, informou que no segundo semestre de 2015 apenas quatro vagas pelo financiamento foram disponibilizadas para a instituição, nenhuma delas no curso de medicina. Ainda segundo o órgão, não há como abrir uma exceção para a estudante pois todas as vagas são disponibilizadas através de um sistema.

Quer ajudar Bruna?
Quem quiser ajudar Bruna, pode depositar qualquer quantia por meio deste link. O pagamento pode ser feito através de cartão de crédito ou boleto bancário. "Tenho esperança de que consiga arrecadar este dinheiro. Ser médica é o meu maior sonho. Quero ajudar as pessoas e a minha família", diz Bruna Larissa.

Fonte: Uol

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