A greve estadual dos vigilantes patrimoniais, iniciada na segunda-feira, 2, foi suspensa ontem após liminar judicial. O pedido de liminar
foi feito pela empresa Prosegur, que presta serviços de segurança a agências bancárias privadas como Itaú, Bradesco e HSBC. Contudo, a categoria resolveu voltar ao expediente em todas as agências bancárias.
"Suspendemos a greve para que nosso setor jurídico analise as liminares aprovadas na Justiça em desfavor da categoria. Estamos indignados, essas liminares ferem à Lei de Greve, que prevê que até 70% de uma categoria pode paralisar atividades e uma das liminares determina que 50% dos vigilantes se mantivesse trabalhando", disse o diretor do Sindicato Intermunicipal dos Vigilantes (Sindsegur), Luiz Inácio da Silva.
O diretor conta que, desde o início da greve foram publicadas três liminares desfavoráveis aos vigilantes, determinado multa de R$ 30 mil ao sindicato por dia de descumprimento do retorno dos profissionais ao trabalho.
Hoje, às 10h, o Ministério Público do Trabalho (MPT/RN) realiza audiência de conciliação entre os representantes dos vigilantes e das empresas de segurança privada no Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN). A desembargadora Auxiliadora Rodrigues tentará firmar acordo entre os donos de empresas e os vigilantes, que reivindicam reajuste salarial de 12% e pagamento de R$ 15,00 de vale-alimentação por dia trabalhado.
O presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado (Sindesp), José Rossini, afirma que o dissídio no MPT foi instaurado devido ao fato de as duas categorias não terem chegado a um acordo. Contudo, ele afirma que, na audiência de conciliação, o Sindesp manterá a proposta de aumento salarial de 6,23% aos vigilantes.
Fonte: O Mossoroense
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