Um caso bastante inusitado foi registrado no Fórum de Cascavel. Uma testemunha foi reconhecida por uma vítima de roubo, durante
uma audiência e acabou presa, após o depoimento.
A audiência aconteceu no dia 15 de outubro e nesta terça-feira (18), a testemunha que virou réu, pode ser condenada pelo assalto, juntamente com o comparsa que já figurava no processo. Tudo começou com o roubo de um malote, em uma metalúrgica, no dia 08 de maio deste ano, no Bairro Guarujá.
Na época, dois homens participaram do crime e juntos levaram R$ 20 mil da empresa. No dia seguinte ao roubo, os investigadores do GDE (Grupo de Diligências Especiais) prenderam Sidiney Rodrigues da Silva. A polícia até sabia o nome do outro envolvido no roubo, mas não havia indícios suficientes para incriminar o rapaz.
Durante a primeira audiência do caso um fato chamou à atenção da promotoria. Uma das testemunhas estava bastante nervosa. Na sala, ela acabou reconhecida pela vítima e de testemunha, o homem virou réu no processo.
“Uma pessoa me chamou e disse para eu olhar o comportamento do homem que estava sentado, trêmulo e balançando uma folha de papel que segurava nas mãos. Outro fato curioso é que ele veio acompanhado de um advogado”, conta o promotor Eduardo Labruna.
Rogério Ferreira da Silva teve a prisão preventiva decretada durante a audiência.
“Eu pedi a suspensão da audiência e pedi para que a vítima reconhecesse a testemunhas. Seguindo todo o procedimento padrão, ela reconheceu a testemunha como um dos autores do roubo. Foi pedida a prisão preventiva do Rogério para garantir a ordem pública”, conta Labruna.
Nesta terça-feira (18) uma nova audiência e júri teve início e a dupla pode ser condenada pelo roubo do malote.
Um fator que vai pesar contra os dois réus é a reincidência deles na prática do crime.
“Fica de recado com isso que não vai ficar impune se praticou o crime. Por isso sempre pedimos a colaboração das pessoas para que se souberem de algo, nos avise, venha até a promotoria que vou manter em sigilo e se for preciso vou abrir uma nova investigação”, finalizou Labruna.
Fonte: CGN
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