O laudo feito pelo setor de antropologia forense do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que os ossos encontrados durante uma escavação no campus central da
PUC-Campinas são humanos. No entanto, entre eles havia um fragmento de um animal. De acordo com a Polícia Civil, foi possível atestar também, a partir do documento, que as ossadas eram usadas para estudo e não apresentavam sinais de violência.
De acordo com o delegado Antônio Carlos Palmieri, após a localização dos ossos, um inquérito foi aberto para apurar a origem deles. "Como não havia sinais de violência, o inquérito será concluído e encaminhado para análise do Ministério Público. Mas, não foi possível precisar a data dos ossos", explica.
Ossada
Os ossos foram encontrados no dia 21 de outubro durante uma obra no campus central da PUC-Campinas para o aterramento de pára-raios, em uma área que fica nos fundos da universidade.
Os ossos recolhidos foram encaminhados ao setor de antropologia forense do IML, na capital paulista. Pessoas que trabalhavam no campus quando funcionavam laboratórios de anatomia no local foram ouvidas na investigação.
Segundo o delegado do Setor de Homicídios Rui Pegolo, que foi ao campus após operários localizarem os crânios, os ossos estavam em estágio avançado de decomposição. Em nota, a PUC-Campinas disse que a universidade irá colaborar de modo irrestrito com tudo o que for solicitado pela polícia.
Prédio histórico
De acordo com a instituição, o campus central abriga o curso de direito e funciona desde 1941 em um antigo casarão de propriedade de Joaquim Polycarpo Aranha, conhecido como Barão de Itapura. O palacete foi construído entre 1880 e 1883 e tinha mais de 200 cômodos.
Fonte: G1
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