Um homem suspeito de atuar como um falso médico foi preso em Mauá, na Grande São Paulo, na manhã desta quarta-feira (12).
Segundo a Delegacia de Saúde Pública, que conduziu a investigação, ele se apresentava como clínico-geral e ginecologista e utilizava o nome e número do Conselho Regional de Medicina (CRM) de outro profissional. Segundo o delegado Albano Davi Fernandes, ele confessou não ter o diploma para exercer a função.
As denúncias estavam sendo apuradas há uma semana. Felipe Esteves Ianes estaria atuando em dois ambulatórios de um hospital particular da região. Uma paciente desconfiou do comportamento do médico em uma consulta e contou ao marido.
Após fazer uma pesquisa com o nome dado pelo homem, o esposo da paciente localizou o número do clínico verdadeiro, que fez a denúncia. Ao ser preso, Ianes apresentou um diploma de uma universidade do Pará. Mas, segundo a Polícia Civil, ele confessou na delegacia não ter a certificação para exercer a função.
A direção do hospital disse que não tinha como saber que os documentos apresentados eram falsos. "Em nenhum momento nós tivemos conhecimento [da falsificação]. O médico, ao ingressar na instituição, é obrigado a apresentar pra gente a documentação e ele apresentou diploma, CRM, apresentou vários documentos do CRM", disse a diretora do Hospital Vital de Mauá, Elisângela Nunes Pereira.
O falso médico irá responder por falsidade ideológica, uso de documento falso e exercício ilegal da profissão, de acordo com o delegado da divisão de crimes contra a saúde pública, Albano Davi Fernandes. O G1 procurou a defesa de Ianes, mas até esta publicação ninguém havia sido localizado como advogado do suposto falso médico.
Fonte: G1
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