A derrota para o Figueirense, por 3 a 2, foi a terceira seguida do Internacional no Beira-Rio. E a forma como o revés deste domingo
ocorreu irritou a torcida. Dezenas de colorados foram para a frente do vestiário e iniciaram um protesto com palavras de ordem e xingamentos. As críticas tinham como alvo os jogadores, mas também a diretoria.
O local escolhido para o protesto forçou os jogadores a usarem uma saída alternativa, cruzando o pátio por uma passarela. O caminho, contudo, não evitou os gritos da massa. Rafael Moura e Willians foram os mais criticados. D'Alessandro, capitão do time, saiu sem atender os repórteres e foi um dos primeiros a deixar o estádio. Escapando da ira dos torcedores.
Antes de perder o jogo válido pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro, diante da equipe de Santa Catarina, o Colorado também caiu para o Bahia – em jogo da Copa Sul-Americana, e São Paulo. A sequência se juntou a insatisfação com o apagão do segundo tempo diante do Figueirense.
"Sejam mais guerreiros, isso é Inter e não é Grêmio", cantaram os torcedores no início do protesto. "Ei, Luigi (presidente) vai tomar no c...", gritaram em seguida.
O grupo foi recebendo adesões durante cerca de 10 minutos. Em uma área de circulação que leva para os camarotes, até instrumentos de uma torcida organizada foram levados para reforçar o protesto. Seguranças do Internacional se colocaram entre o grupo e a parede de vidro, que isola a zona mista do Beira-Rio.
Dois torcedores, mais exaltados, se penduraram em barras de ferro que fazem parte da estrutura do estádio. A cerca de 20 metros do local, a porta do vestiário do Inter ficou fechada por mais tempo que o habitual.
A tropa de choque da Brigada Militar foi chamada e retirou os torcedores, sem registro de ocorrências. No pátio do estádio, um grupo bem menor seguiu gritando contra jogadores e dirigentes.
Fonte: Uol
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