Dunga fez só dois jogos nessa nova passagem pela seleção, mas parece já ter colocado sua filosofia na cabeça dos convocados. Depois do 1 a 0 contra o Equador, os pupilos
do novo técnico verde-amarelo já deixaram o gramado falando em "guerra".
"Começamos bem, já estamos entendendo bem a filosofia do Dunga de guerra, de batalha, e esses resultados são bons para começar", disse o goleiro Jefferson, em entrevista ao Sportv.
"Sempre bom ganhar, acima de tudo. A gente colocou na cabeça que não vai ter jogo amistoso, são jogos de guerra mesmo", disse o zagueiro Marquinhos, em entrevista à Rede Globo.
A repetição de palavras é sintomática. Em sua primeira passagem, de 2006 a 2010, Dunga se caracterizou pelo discurso aguerrido dos tempos de jogador, cobrando disciplina e comprometimento a todo momento.
Ao assumir de novo a seleção após o fiasco da Copa do Mundo em casa, Dunga tentou adotar um discurso mais light, mas deu mostras de que não negará o velho estilo. Logo na primeira convocação, não tolerou a indisciplina do lateral Maicon, que atrasou 11 horas na apresentação, e cortou o veterano sem dó.
Em campo, a postura foi pragmática, contrariando quem pudesse esperar por um futebol mais vistoso. Com gols de Neymar e Willian, sempre sem muito brilho, o Brasil bateu Colômbia e Equador, respectivamente, em Miami e Nova Jérsei, nos EUA.
Fonte: Uol
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