Vitor chegou ao Palmeiras em 2010 como grande aposta para a lateral direita, mas não conseguiu se firmar no elenco. Acabou emprestado em
2011, e passou aquele ano e os dois seguintes emprestado a outros clubes. Na última semana, o alviverde foi condenado pela Justiça de São Paulo a pagar R$ 1,2 milhão ao jogador, que passou 75% do tempo sob contrato defendendo outros clubes.
Vitor havia entrado com a ação em maio deste ano, cobrando o recebimento de direitos de imagem, através de uma empresa em seu nome, a Vitor Marketing Esportivo. Junto com ação, anexou uma carta com duas propostas feita pelo Palmeiras no final do ano passado para quitar o valor.
As propostas alviverdes levavam em conta o momento de austeridade financeira pelo qual o clube passa: a primeira oferecia o pagamento integral do R$ 1,2 milhão, mas em 235 parcelas de cerca de R$ 5 mil. A segunda sugeria o pagamento a vista, mas de menos de 25% do valor: R$ 250 mil.
Em sua defesa, o Palmeiras alegou que a carta enviada ao lateral não era suficiente para provar o débito, e que um contrato seria necessário. A juíza da 10ª Vara Cível, Andréa Braga, não acolheu o argumento, e condenou o clube em primeira instância ao pagamento do valor total, mais custas processuais.
Ainda cabe recurso da decisão,que aceita que o débito seja quitado através de parcelamento, e estabelece juros de 1% ao mês em caso de descumprimento.
Vitor disputou apenas 36 jogos pelo Palmeiras, nos quais marcou dois gols. Depois de disputar o Brasileirão 2010, foi emprestado ao Sport no ano seguinte. Passou ainda pelo cruzeiro, antes de ser emprestado ao Goiás, clube de onde foi contratado, e no qual ficou durante 2012 e 2013.
Reprodução Cidade News Itaú via Uol
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